Agora que o Fado é -Património Imaterial da Humanidade-, agora que o Fado está na moda e não se sabe muito bem explicar o que é, e de onde veio, sabe-se apenas que Ficou, vamos prestar tributo a uma das grandes figuras desse Fado bem português: José Pracana, que nasceu e vive em São Miguel.
Considerando-se sempre como Amador, Pracana, conheceu ao longo de anos, como ninguém, os ambientes mais castiços das Casas de Lisboa, e as tertúlias mais aristocráticas dos palácios mais distintos.
Passou por programas tão famosos como Zip - Zip, Curto-Circuito, Um Dois Três, Noites de Gala, Piano Bar, Regresso ao Passado, Parabéns. Teve na TV os seus próprios programas e, passou pelos palcos dos Açores e Madeira, Angola, Macau, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Hungria, Israel, Tailândia, Zaire, África do Sul, Brasil, Venezuela, Argentina, E.U. A., Canadá, e Japão. Por todo o mundo, fez ecoar a sua guitarra para as mais famosas vozes do fado: De João Braga, a D. Teresa de Noronha, de João Ferreira Rosa, de Teresa Tapadas a Alfredo Marceneiro, de Carlos Zell a Manuel de Almeida, de Kátia Guerreiro a João Braga, de Carlos do Carmo a Amália Rodrigues.
José Pracana é uma personalidade distinta, que ao Fado se entregou por inteiro, como executante e como estudioso. Nessa qualidade tem sido conselheiro e primeiro responsável pelas Biografias do Fado e da Guitarra; colaborou na edição de -Um século de Fado- e participou no I º Colóquio Internacional de Fado, realizado em Lisboa.
A Fundação Amália Rodrigues, atribuiu-lhe o -Prémio Fado Amador-.
O Atlântida, presta homenagem a José Pracana, um dos grandes guitarristas da história do Fado.