Limítrofe da cidade de Ponta Delgada, a Fajã de Baixo tem vida e identidade próprias, como define o seu percurso histórico, com as suas múltiplas actividades sociais, económicas e culturais.
Três ciclos agro ? económicos distintos: o da vinha correspondente aos séculos XVI e XVII, o da laranja aos séculos XVIII e XIX e do ananás aos séculos XIX e XX. Esta última cultura frutícola, praticada em estufas de vidro, é a actividade emblemática da freguesia.
Em face da crise que atingiu os imensos laranjais de São Miguel, a Fajã de Baixo, com o decorrer do tempo, veio a tornar - se no maior centro de produção de ananás de toda a ilha, produto de alta qualidade reconhecida em todo o mundo.
Terra de música, teatro e gente famosa, como Natália Correia, Jaime Gama, Linhares Furtado, António Borges, Marciano Henriques da Silva ou José Barbosa, só para falar de alguns dos muitos que, em todas as áreas da ciência, da cultura, e da política, se distinguiram no país e no mundo.
O Atlântida, esta semana, dá a conhecer um pouco mais os valores e as potencialidades da Fajã de Baixo que há muito rejeita o epiteto de ? dormitório? de Ponta Delgada.
Entre reportagens e documentos guardados no Tempo, salientamos alguns convidados como os Presidentes da Junta de Freguesia e da Casa do Povo, as confrarias do ananás e da sopa; João Carlos Macedo e outros nomes ligados á vida social e cultural da freguesia.
Muita animação musical com o Grupo Folclórico da Fajã de Baixo, com a jovem finalista do concurso televisivo Açor ? Talentos, Jéssica Sousa, canções memória de Hermínio Arruda, voz emblemática da canção açoriana ou mesmo, rábulas do saudoso humorista, Osvaldo Medeiros.
Não faltarão o artesana