Longe vão os tempos em que a mulher portuguesa vivia confinada ao recato do lar e só saía do país com autorização do ?chefe de família?. Eram tempos obscuros esses, em que a maioria se resignava a um papel secundário, e eram umas atrevidas as poucas que disputavam um lugar no mundo masculino.
Passaram poucas décadas e agora são elas quem mais entra nas universidades. E no mundo do trabalho, estão por todo o lado. Ou quase. A maioria dos lugares de topo ainda é território dos machos. Na política então, o panorama é deprimente: os governos têm sido escassos em mulheres e, no parlamento, vai-se ao cúmulo de impor cotas para garantir a presença feminina.
Dizem os entendidos que a legislação é boa, e até já tivemos um Ministério da Igualdade. Durou pouco, é certo? não é com decretos que se alteram mentalidades.
Há quem diga que ficar pelos cargos intermédios é opção delas mas? será mesmo?? Será que as mulheres gostam do papel de ?super-mulher?, ao mesmo tempo esposas, mães e donas de casa dedicadas??
Vamos por partes lançando a questão:
Será que em Portugal alguma vez se irá gritar MULHERES AO PODER?
Convidadas:
Maria do Céu Guerra (Actriz)
Teresa Caeiro (Deputada do CDS/PP)