Gil Simões Ferreira convidou Mário Cesariny para dizer o poema "Corpo Dizivel" e imaginar as imagens que o ilustram. Nuno Vaz vai mostrar que o nosso corpo depois de morto ainda serve para o ensino, a investigação e para a mais nobre das funções : restituír a vida a quem a pode perder. Filipa Reis prova que não são só as "strip teasers" que precisam essencialmente do copro para exercer a sua profissão.As mãos da cirurgiã Emília Ferreira são tão indispensáveis como os seus conhecimentos, Sá Pinto joga com cabeça tronco e membros, Miguel Borges ,actor , sem corpo não dá vida às personagens e uma soprano do teatro S. Carlos cuja voz é o seu modo de vida. João Miller Guerra mostrará um objecto feito a pensar no corpo. Teresa Paixão assina uma peça sobre a vergonha e sobre aqueles que, deliberadamente escondem o corpo. Andrea Basilio vai passear a pé pela Arrábida e sugerir que um destes fins de semana as pessoas se ralem com o corpo. E ainda haverá quem sugira livros, discos, peças de teatro sobre o assunto.