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PORTUGAL, UM RETRATO AMBIENTAL

DAS CATÁSTROFES ÀS FONTES DE ENERGIA

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DAS CATÁSTROFES ÀS FONTES DE ENERGIA

Episódio 2 de 4 Duração: 50m min

A opinião pública, tanto portuguesa como internacional, foi alertada para as questões ambientais quando os media começaram a noticiar os primeiros acontecimentos catastróficos de causa humana e involuntária. Portugal é um bom exemplo. Quase subitamente, o país vê-se confrontado com uma catástrofe que, parecendo natural, veio pôr a descoberto uma entorse ambiental da maior gravidade: o caos suburbano de Lisboa. Em 1967, uma cheia torrencial mata centenas de pessoas às portas da capital, devido sobretudo à construção desordenada em leito de cheia.

Entretanto, no outro lado do mundo, novas catástrofes da modernidade faziam-se sentir, implacáveis. Acima de tudo essa coisa misteriosa chamada ¿radioactividade¿; mas também, no final dos anos 60, as imagens das ondas do mar pastosas e negras asfixiando gaivotas, mostravam outra consequência do industrialismo dos outros países. Foi com incredulidade que Portugal viu chegar a nafta às suas próprias praias e, ainda hoje, parece impensável que um país tão insignificante em termos petroquímicos, possa ser palco de marés negras. Por isso as suas consequências foram sendo sempre minimizadas. É o que se mostra na primeira parte deste episódio.

Na segunda parte, aprofunda-se o problema energético que está na génese das preocupações ambientais e do próprio movimento ambientalista. Ora, Portugal é, no quadro europeu, um dos países mais dependentes do ponto de vista energético, embora viva completamente alheado desse problema ¿ nada nos faz ver publicamente a questão da dependência e ineficiência energéticas que caracterizam o país.

Ficha Técnica

Título Original
PORTUGAL, UM RETRATO AMBIENTAL
Realização
Francisco Manso
Produção
Co-Produção Francisco Manso/RTP
Autoria
Luisa Schmidt
Ano
2004
Duração
50m minutos