1971. O empresário português ANTONIO SOARES E CASTRO é assassinado em sua quinta nos arredores de Sintra, Portugal. A morte é presenciada pelo seu filho Pedro, na altura com quase sete anos de idade.
Trinta e cinco anos depois, PEDRO é o principal executivo da empresa criada pelo pai: a TELCOM, empresa da área das telecomunicações. Sua obsessão é ainda encontrar o mandante do crime, que é suposto viver no Brasil. A empresa é dirigida por ELISA SOARES E CASTRO, viúva de ANTÓNIO.
Uma revista de negócios, ao tratar de matéria sobre os empresários brasileiros de maior fortuna e sucesso, publica a foto de JOSÉ ALVES, antigo sócio de ANTONIO SOARES E CASTRO, e suspeito de ser o assassino.
Esse fato é suficiente para despertar em PEDRO a necessidade de viajar ao Brasil e fazer justiça. Assim pensa, assim faz.
A TELCOM tem negócios no Brasil, dirigidos pelo irmão de Pedro, DIOGO, que para lá foi enviado quase que como um castigo.
Sem denunciar para o irmão a principal finalidade da sua viagem, Pedro é recebido com animosidade pelo irmão e por sua amante, GISELE.
Uma vez no Brasil, PEDRO irá contratar os serviços de um detetive particular, LUIS ANTONIO, para ajuda-lo a investigar a vida do fazendeiro e milionário JOSÉ ALVES.
JOSÉ ALVES, cuja origem da fortuna é desconhecida, vive a alguns quilômetros de Porto Alegre e tem como vizinho a família MARTINS & SOUZA, de imigrantes portugueses, cujo pai, FILIPE MARTINS & SOUZA morreu depois de ser trapaceado pelo próprio JOSÉ ALVES.