Começando por falar do filólogo humanista Carl Fosler que goataria de ter sido actor, Nemésio define o actor, como o profissional que encarna uma vida alheia, em situações que não viveu. Um homem que utiliza o seu corpo e a sua voz para exprimir emoções e pensamentos que não são os seus.
O trabalho do actor é o pretexto para Nemésio falar de um tema que lhe é caro: a linguagem e a sua relação com a realidade, ou melhor, a incapacidade da linguagem traduzir a realidade.