Quatro gerações duma família são uma expressiva síntese da vida portuguesa no século XIX: A história da família Relvas começa num lavrador que enriquece no desabar do antigo regime, continua em seu filho Carlos que constrói o maior estúdio fotográfico do país, prossegue no neto José, ministro da República e coleccionador que lega à sua terra a Casa dos Patudos, e vai terminar no bisneto Carlos, executor primoroso de Liszt, que pôs fim aos seus dias e ponto final numa história familiar que hoje é recordada no Museu de Alpiarça.