Apresentador: Mário Carneiro
Convidados:
Nuno Severiano Teixeira - Inst. Português de Relações Internacionais
Laura Pereira - Universidade do Minho
Gen. Freire Nogueira - IDN - Instituto da Defesa Nacional
Os esforços desenvolvidos no sentido de dotar a União Europeia de uma política externa e de segurança comum têm encontrado dificuldades. Não existindo política externa comum - como ficou provado com a fractura emergente da intervenção anglo-americana no Iraque - torna-se quase impossível progredir no capítulo da segurança e da defesa. Quererá isto dizer que o conceito de política europeia de segurança e defesa, lançado em 1999 no Conselho Europeu de Colónia, está condenado a ser uma abstracção? Poderão existir acções comuns que respeitem, no entanto, os interesses particulares de cada país? Isto significa uma força de intervenção autónoma? Mais Europa quer dizer menos NATO? E qual deverá ser o papel de Portugal, tendo em conta o Conceito Estratégico de Defesa Nacional aprovado em 2003?