Apresentadores: Isabel Oliveira e Mário Carneiro
Convidados:
José Manuel Alho - Liga para a Protecção da Natureza
Joaquim Sande Silva - Engenheiro Florestal
Francisco Rego - Engenheiro Florestal
Nuno António - Engenheiro Florestal
Em dez anos Portugal viu desaparecer 16% da sua floresta enquanto que a Grécia e Espanha perderam apenas 6% da sua mancha florestal, mais do que os 2% ardidos em França e Itália.
Situados no sul da Europa estes países estiveram expostos às mesmas condições climáticas. Não foram, portanto, as temperaturas elevadas que destacaram Portugal pela negativa no Verão passado. O que incendiou Portugal foi uma conjugação de factores que apesar da catástrofe de 2003, podem continuar a ameaçar a nossa floresta: falta de ordenamento, falta de vigilância, excessiva divisão de competências. Há décadas que técnicos florestais têm identificadas as boas práticas a cumprir para inverter o caos que se instalou há demasiado tempo no sector. Depois de 2003, a discussão pública subiu de tom, com a tónica posta na ideia de que tudo deveria ser feito para que a catástrofe não se voltasse a repetir. Conseguirá Portugal concretizar uma política de defesa do seu património florestal?