Entretanto, em Viana, sob o olhar desolado de Luisinho, Zulmira e Dora encaminham-se para o táxi que as levaria ao aeroporto do Porto se Jacinto não surgisse com o fax de Daisy na mão. Dora fica doida de alegria. Zulmira fica apreensiva, pois vê que, apesar do seu teor, o fax foi enviado dos correios de Lisboa e não de Toronto. Zulmira e Daisy, novamente Fátima, reencontram-se em grande felicidade. Após o primeiro impacto do reencontro saem para irem à procura de Dora. O encontro entre mãe e filha é comovente. Inicia-se a procissão da Senhora da Agonia. Daisy e Dora, no meio da multidão, respiram felicidade, quando Zulmira recebe um telefonema. Nos estaleiros, Zulmira trava com Venâncio uma discussão violentíssima. Venâncio acusa-a de o ter traído. Fausto e Lúcia, em plena Serra, prosseguem a sua investigação. Chegam a um casebre isolado onde vive uma velha, a ti Francisca, a única capaz de lhes contar a história da infância difícil de Lourenço e de Zé Fraga. As revelações da velha não deixam margem para dúvidas: o Lobo e o Zé Fraga pertenciam a um bando de rapazolas que ia roubar à cidade para virem matar a fome ás gentes esfomeadas da Serra. Segundo ela, nos tempos do volfrâmio, os dois tinham trabalhado para um sujeito vindo de Lisboa, que lhes comprava todo o volfrâmio garimpado, explorando-os a troco de tuta e meia. Silvestre era o seu nome... Venâncio e Zulmira discutem acaloradamente. Convencido de que foi Zulmira quem o denunciou à policia, Venâncio, fora de si, pega numa tesoura para a agredir. Entra Jacinto, empunhando uma pistola, evitando o pior e revelando ser agente de uma brigada especial da judiciária. Tudo se torna claro, agora, para Venâncio.