É de manhã. Fátima aguarda por José Eduardo na cozinha para lhe servir, como todos os dias, o pequeno almoço. Como estranha a demora do professor, Fátima sobe ao quarto de José Eduardo. Encontra o professor a experimentar gravatas ao espelho. Coisa que José Eduardo nunca fizera na vida.
José Eduardo desmente que haja qualquer anomalia no procedimento, mas para além do mais, depois de uma sessão de prova de gravatas, José Eduardo sai de casa, deixando atrás de si um rasto de perfume.
Fátima desconfia, naturalmente. Mas não comenta.
Patrícia pede a demissão da editora a Jorge. Já que, na realidade, não trabalha com dedicação e empenho nas empresas de Jorge, Patrícia acredita que o melhor será demitir-se. Jorge mostra-se surpreendido.
Os quadros pintados no atelier de Bruno chegam à loja de Óbidos. Logo de seguida, são observados por um grupo de pessoas que começam a fazer ofertas em dinheiro. Laidinha não entende o interesse súbito por uns quadros que acabaram de chegar.
José Eduardo, de gravata a rigor e perfumado conversa com Rita, em torno de um tabuleiro de xadrez. Rita revela-se uma competidora à altura. A conversa resvala para os problemas relacionados com “stress de guerra”. A médica, embora em férias em Portugal, propõe colocar a sua experiência à disposição da clínica e uma sessão de terapia de grupo.
José Eduardo, a princípio, não se sente muito à vontade com a ideia, mas compromete-se a falar com o coronel e com os outros doentes para avaliar a possibilidade de avançar com as sessões.