Pedro Osório é, antes do mais, um nome referencial da música portuguesa. Desde que em meados dos anos 50 do século passado trocou o curso de Engenharia Mecânica pelo curso do Conservatório de Música do Porto, nunca mais o maestro deixou de estar ligado aos grandes momentos e transformações que têm percorrido o nosso panorama musical. Porém, nunca tinha editado um disco em nome próprio, o tal disco em que se refletisse o que só ele compõe, sente e sabe sobre todas as músicas que lhe têm desafiado o talento e desinquietado a sensibilidade. Aconteceu agora com a edição de CANTOS DA BABILÓNIA, disco que viaja o mundo inteiro e onde a música brota de cantos de locais tão distantes e tão próximos como o Quénia e a China, Portugal ou Vietnam, Índia os Espanha. Na Sociedade Portuguesa de Autores, amigos e admiradores de reuniram-se para a apresentação deste trabalho e ao mesmo tempo para homenagear alguém a quem a música e os autores portugueses muito devem. Ainda antes da apresentação oficial de CANTOS DA BABILÓNIA que decorreu no Auditório da SPA completamente esgotado, Ana Sofia Carvalhêda falou com José Jorge Letria, presidente da instituição, e, como não podia deixar de ser, com o maestro Pedro Osório .