Miguel Leal Coelho, o embaixador RTP Palco de maio, alia a sua carreira de gestor à paixão pela música e pelas artes performativas. Trabalhou na RTP de 1978 a 1986 e no Centro Cultural de Belém de 1993 a 2016, onde exerceu os cargos de Diretor do Centro de Espetáculos e de vogal do Conselho de Administração. Foi diretor operacional da Festa da Música (2000-2006) e diretor artístico e operacional dos Dias da Música entre 2007 e 2016.
Sara Pereira é diretora do Museu do Fado. Doutorada em Arte, Património e Restauro pela Universidade de Lisboa, integrou a comissão científica da candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). Desde 2008 assumiu a sua coordenação executiva com a respetiva implementação do Plano de Salvaguarda. Integra também o grupo de trabalho para as Comemorações do Centenário de Nascimento de Amália Rodrigues. Hoje, o museu dirigido por Sara Pereira é um museu vivo que passa a ter na RTP Palco mais uma porta de entrada para este maravilhoso mundo do Fado. Sara Pereira é a nova embaixadora da RTP Palco para o Fado.
A RTP Palco é hoje a mais importante montra de espetáculos em Portugal. Do Teatro ao Jazz, da Dança ao Fado, à Música Popular, à Música Erudita, às Músicas do Mundo, a RTP Palco regista uma paleta diversa e riquíssima de conteúdos, numa plataforma de acesso inteiramente livre e gratuito que permite ver ou rever o que de mais atual se vai produzindo nos palcos nacionais. Com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, como Maestro e como Diretor Artístico tive oportunidade de estar ligado aos primeiros registos da RTP Palco. Concertos como «Bach Pai e Filho: Magnificat x 2», o «Regresso entre Amigos» que assinalou o retorno dos músicos aos palcos e do público às plateias após o primeiro confinamento, em 2020, ou ainda, a Integral das Sinfonias e a Integral dos Concertos para Piano de Beethoven, estão doravante disponíveis neste verdadeiro Museu Vivo, audiovisual, do Presente virado para o Futuro.
Rui Paixão desenvolve um trabalho de investigação e exploração da linguagem do clown contemporâneo e do teatro físico com o foco na criação artística para o espaço público e especial interesse pelo circo contemporâneo. Em 2019 juntou-se ao Cirque du Soleil numa nova criação em Hangzhou na China, tornando-se o primeiro português a integrar a companhia como criador original. Voltou a Portugal no início de 2020 e desde então colaborou como intérprete/criador em espetáculos de John Romão, Miguel Moreira (Útero), Joana Providência e Ricardo Neves-Neves. Como criador destaca a sua relação recente com o Festival de Circo Contemporâneo LEME onde estreou ALBANO, a sua última investida sobre o que é ser um palhaço, e fez nascer o seu novo projeto/companhia Holy Clowns.