O tapete persa de meados do séc. XVI que pertenceu à rainha D. Catarina, mulher de D. João III, é uma das relíquias da coleção do MNAA.
Este exemplar, raríssimo no Ocidente, testemunha o período em que os tapetes persas deixaram de ser geométricos e passaram a ser figurativos: o período do Império Safávida. Que este tapete fosse pertença de uma rainha portuguesa explica-se pelo facto de terem sido os portugueses os primeiros europeus a estabelecerem relações comerciais diretas com o Irão, nos inícios do séc. XVI. A expansão marítima portuguesa modificou os consumos de luxo das elites europeias.
Uma visita guiada pela investigadora Jessica Hallett.