Neste episódio do "Portugueses pelo Mundo", viajamos até à cidade de Amesterdão, nos Países Baixos
Sílvia Caninhas Coelho tem 48 anos, nasceu em Amesterdão, onde trabalha como secretária. É na Museumplein, uma das praças mais conhecidas de Amesterdão, que nos dá as boas-vindas e nos fala da família, da ligação a Portugal, da comunidade portuguesa e das diferenças entre portugueses e holandeses. Numa visita ao famos mercado Albert Cuyp provamos as típicas bolachas, as "stroopwafels". É na Rembrant Plein que fica o restaurante Portugalia Tasca, onde nos espera um jantar português na companhia da família de Sílvia. É aqui que nos despedimos falando da portugalidade que sente quem vive longe e do objetivo de viver para Portugal
Teresa Heimans tem 84 anos é natural de Évora e é professora aposentada. É num dos canais da cidade, perto da Estação Central que a a ex-professora nos dá as boas-vindas e nos conta o que a levou até à cidade dos canais em 1977 e como foi a adaptação. Seguimos em passeio pelo centro, onde nos dá a provar o famoso "haring", uma das iguarias mais apreciadas. Dali seguimos por um passeio a pé, onde nos fala da ligação à comunidade e leva-nos a conhecer a APA - Associação Portuguesa de Amesterdão. É num passeio na companha da filha pelas ruas de uma das zonas mais animadas da cidade que nos despedimos da avó Teresa que nos confessa as saudades do sol, dos cheiros e do mar.
Patrícia Sá tem 36 anos é natural da Amadora e é empresária na área do turismo. É no famoso A"dam Lookout, um dos locais mais altos da cidade que ficamos a conhecer a wmpresária que runou até aos Países Baixos em 2017, depois do nascimento da filha. Recorda o contraste do tempo no dia em que deixou Lisboa e chegou a Amesterdão, fala da adaptação difícil devido à falta da família e dá-nos a conhecer as famosas "olie bollen", um doce bastante apreciado. Patrícia leva-nos até Zaanse Schans, conhecida pelos moinhos e onde nos conta algumas histórias e nos convida para uma prova de queijos, onde ficamos a conhecer a família. A despedida é em casa, num num jantar multicultural na companhia de amigos. Ali ficamos a conhecer o peso da palavra saudade para Patrícia e a sua ligação a Portugal, bem como os projetos que tem.