Neste episódio do "Portugueses pelo Mundo", viajamos até à cidade capital do cantão suíço de Genebra, para conhecer mais três histórias de gerações de emigrantes.
José Bemposta tem 63 anos é natural de Alcains e trabalha como carpinteiro e concierge. É junto à catedral de São Pedro que nos recebe e nos conta como foi parar à Suíça em 1986. Com ele ficamos a conhecer alguns pontos turísticos da cidade como os famosos tabuleiros de xadrez, um relógio muito especial criado em 1955 com mais de 12 mil plantas. Acompanhamos uma ida ao supermercado portugueses InPortugalia, em Vernier, onde costuma fazer as compras de produtos portugueses, sobretudo o churrasco, o seu prato preferido. Enquanto espera por uma típica bifana, fala-nos do gosto pelo Benfica e das saudades que sente do estádio e do Santuário de Fátima, onde vai sempre que vem a Portugal. A noite está reservada para uma visita à Casa do Benfica de Genebra, onde ficamos a conhecer alguns elementos da direção e as várias atividades que ali existem.
Kelly Nogueira tem 33 anos é professora do ensino básico e nasceu em Genebra. É na escola onde dá aulas que nos recebe e nos explica um pouco do seu trabalho. Dali seguimos para um passeio junto à ponte Jonction, onde se juntam os rios Rhône e Arve, para uma conversa sobre a qualidade de vida de Genebra e as diferenças com Portugal. Com ela recordamos algumas memórias da infância e ficamos a conhecer a zona de Plainpalais, o local onde moravam os avós e onde costuma decorrer uma feira semanal. Com ela ficamos a conhecer o café Filomena, gerido por portugueses, onde se vai encontrar com uma amiga lusodescendente. É aqui que nos fala da ligação a Portugal e de uma possível ida para o país quando se reformar.
Mário Amaral tem 55 anos é natural do Porto e trabalha como motorista. É junto ao seu local de trabalho que nos dá as boas-vindas. Ali explica-nos o que faz e recebe o seu plano de trabalhos para o dia e apresenta-nos o dono da empresa. Durante uma viagem conta-nos que vive em Genebra desde 2008. Leva-nos até ao Parque das Nações das Nações Unidas, onde nos fala um pouco mais sobre o seu percurso. Mário convida-nos para provar a famosa raclette suíça, um prato muito procurado nas alturas mais frias do ano. Dali seguimos para Versoix, um local que respira tranquilidade e de onde é possível avistar Mont Blanc. Confessa que no verão gosta de subir à montanha e passear pelo rio para aproveitar a natureza e pensar na saudade que sente de Portugal. É na casa de um amigo, no bairro de Sécheron, que costuma passar alguns fins de tarde e ficamos a conhecer os seus planos para o futuro.
