Na central de táxis não param de aparecer coisas avariadas e todos reconhecem, até Regina começa a ceder, que os problemas surgiram desde que Sidónio trouxe para a empresa a estatueta africana esquecida no táxi por uma mulher. A polícia conversa com Emília para saber se roubaram todas as joias e como funciona o alarme. Sem sinais de arrombamento e com o alarme desligado, a polícia considera poder tratar-se de um trabalho realizado por alguém da própria empresa e pretende falar com todos os empregados. Emília garante que só há uma pessoa em quem confia e que é a sua secretária, Alice. Mesmo assim, a polícia garante-lhe que quer falar com todos. A polícia admite todas as hipóteses no assalto e até mesmo a possibilidade de Emília e Álvaro terem simulado o assalto para conseguirem o dinheiro do seguro. Emília não gosta da abordagem da polícia e fica indignada com as perguntas que fazem ao marido e a ela. Xana está muito preocupada com Alice e com a forma como está a arriscar ser apanhada. Furiosa com Edgar, Xana rejeita a sua atenção e só pensa na amiga. Tatiana ensina as crianças do lar a cantar e convence Margarida a deixar as revistas fazerem reportagem sobre o trabalho dela de voluntariado no lar. Hélder aparece na central e é assediado por Regina e Maria João. Na qualidade de patroa, Regina acaba por levar a melhor. Paula diz ao inspetor da PJ que acha ter sido a última a sair porque na realidade não viu Alice a sair da joalharia. De seguida o inspetor interroga Alice e nota que ela está nervosa. Pergunta-lhe como foi trabalhar para a empresa, a que hora saiu e porque é que Paula não a viu sair. Para tentar manter Cecília na empresa, Francisco dá-lhe mais trabalho e pressiona-a para saber para onde pretende ir trabalhar. Cecília não lhe conta nada e quando Francisco lhe pede para ver o filho ela aceita mas adianta desde logo que nessa altura aproveitará para ir beber café com uma amiga. Alice diz a Guilherme que a polícia desconfia dela porque Paula disse que não a viu a sair. Guilherme está preocupado com a mãe porque apesar de estar a fazer-se de forte está de rastos. Ao ver o namorado preocupado, Alice sente remorsos por estar a enganá-lo. Entretanto, Guilherme avisa Tiago que as joias foram todas roubadas incluindo as produzidas pelo pai dele. Fixado na ideia de ficar com Cecília, Francisco rejeita Susana quando esta se insinua no seu gabinete e lhe diz que tem saudades suas. Jacinto fica em choque ao saber pelo filho que a joalharia foi assaltada. Alice revela a Edgar que está na altura de passarem à segunda fase do plano. Xana fica muito aborrecida com Alice e preocupada com o seu comportamento e pergunta-lhe mesmo até onde pretende levar a vingança pela morte da mãe, porque já só lhe falta matar alguém. Alice fica chocada com as palavras da amiga mas a pensar nelas.
MAIS INFOOs Nossos Dias
É mais do que uma história de vingança. Uma luta constante pela verdade e justiça. Um jogo onde ninguém pode confiar em ninguém.
"Os Nossos Dias" é uma novela, que espelha a realidade contemporânea portuguesa. Uma história
emocionante e humana da busca pela verdade.
Alice tinha dois anos quando foi deixada à porta de um orfanato, "O Berço da Esperança". Nunca se descobriu a origem daquela menina nem qualquer indício do seu passado. A única pista sobre a família biológica de Alice é um fio com um medalhão, que ela trazia ao pescoço quando foi abandonada. No início da série, Alice está entre a espada e a parede: ou regulariza a situação com o senhorio até ao final do dia ou terá
de abandonar o apartamento. Desesperada, Alice percebe que não lhe resta outra solução que não seja empenhar o medalhão de ouro, a única ligação que tem à sua família biológica e, em particular, à mãe. Antes sequer que possa concretizar a ideia, Alice sofre um assalto por esticão e perde seu bem mais valioso: o fio e o medalhão? que acabam por ir parar às mãos erradas. É Emília Castilho quem o encontra, mais tarde, e que, ao abrir o medalhão e ver a fotografia que ele contém, dá de caras com a mulher e a criança que mandou assassinar há 23 anos. Emília chama Amadeu, o homem com quem sempre trabalhou, e exige-lhe uma explicação. Pressionado e angustiado, Amadeu acaba por confessar que não teve coragem de matar a criança. Emília, que parece não ter quaisquer constrangimentos morais, ordena-lhe que termine o serviço e volta a ameaçar Amadeu. Ou ele descobre o paradeiro daquela rapariga (Alice) e acaba com a vida dela ou ela manda matar o neto de Amadeu, o pequeno Rafael, de 7 anos. Amadeu sempre acolheu e cuidou de Alice e Xana, a melhor amiga de Alice, trata-as como se de duas filhas se tratassem. Depois de ter morto Júlia, Amadeu continuou a ter um contacto regular com Alice, por remorsos e compaixão. Ao mesmo tempo que Emília faz o ultimato a Amadeu, Alice muda-se para a pensão deste. Amadeu passa a ser um homem assombrado, hesitando sobre o que fazer. Quando descobre que tem uma doença terminal, Amadeu decide que lhe irá dizer a verdade: conta-lhe que Emília é a responsável pela morte de Júlia e que foi ele quem a matou. Sedenta de vingança, Alice procura e consegue a oportunidade de ir trabalhar para a grande cadeia de joalharias de Emília, tornando-se no braço direito da mulher de quem se quer vingar.
O que Alice não contava era apaixonar-se por Guilherme, o filho de Emília Castilho e noivo da sua antiga rival, Teresa Colaço.
Alice nunca perde o seu desejo de vingança a Emília e Guilherme é o seu calcanhar de Aquiles: tem medo de fraquejar por amor a ele. Nesta história, existem ainda outros núcleos, como as personagens que vivem na residencial de Amadeu, os criativos que trabalham na Agência de Publicidade, a Joalharia da família Castilho, passando pelo orfanato onde Alice cresceu e pelos núcleos cómicos como a Casa de Fados e a Empresa de Táxis, acabando nas famílias Colaço e Ribeiro que fazem parte do enredo da família Castilho. Uma novela cheia de emoções, que retrata a vida portuguesa como ela é. A história das personagens permite acompanhar a luta diária de pessoas comuns, num registo dramático ou cómico, tudo fazem para superar as adversidades da vida.