Liga dos Quarentões

“Once Upon a Time” – Simple Minds

De Glasgow para o mundo, fizeram do amor e do tempo uma epopeia. Em 1985, o tema título do álbum que era hino à esperança e fé no impossível. Uma história real de quedas e renascimentos.

"Slave to the Rhythm" - Grace Jones

Entre dor e o poder, Grace Jones fez da rebeldia arte. Com Trevor Horn, criou em 1985 um hino sobre a prisão da rotina e a liberdade de dançar. Uma diva que transformou feridas em manifesto eterno.

“The Whole of the Moon” – The Waterboys

Uma canção sobre quem vê mais longe e nos mostra o que não conseguimos ver antes. Teclas, metais e poesia numa celebração dos visionários que tocam o invisível. O clássico que fez o grupo.

“You’re a Friend of Mine” – Clarence Clemons & Jackson Browne

Em 1985, dois amigos transformaram cumplicidade em hino. Sax, melodia e verdade deram vida a uma das canções de amizade mais icónicas de sempre. Um pacto que sobreviveu à distância, ao tempo e à morte.

“Verde e Amarelo” – Roberto Carlos

Do Espírito Santo ao trono da música brasileira, o artista que com esta canção bateu record nas rádios. Orgulho, pertença e emoção num hino que uniu um país inteiro ao som do “Rei”.

“Dress You Up” – Madonna

Moda e desejo misturados com produção de Nile Rodgers. Fez parte da lista “Filthy Fifteen” de canções que um lobby quis proibir de tocar. Madonna transformou polémica em poder e antecipou como viria a ser raínha da pop.

“The Sweetest Taboo” – Sade Adu

Em 1985, Sade sussurrando desejo numa tempestade calma. Batida suave e códigos secretos, num hino sofisticado ao amor proibido. Single do álbum “Promise”.

“New Life - Singles Compilation” – Depeche Mode

Entre sintetizadores e rebeldia juvenil, uma identidade sonora que marcou os anos 80. Em 1985, uma coletânea reunia hinos como “New Life” e “People Are People”, cimentando o estatuto de vanguarda do grupo.

“Walk of Life” – Dire Straits

Nascida nas ruas de Londres, um hino inesperado. Inicialmente um lado B que a rádio e os fás adoraram, misturando festa e poesia urbana. Quarto single de “Brothers in Arms”, o disco que dominou Portugal por 19 semanas.

“Emotionally Yours” – Bob Dylan

Em 1985, Dylan trocou sermões por confissões íntimas. Gravada no Dia dos Namorados, marcando a viragem para o amor terreno. Canção rara, sussurrada, feita para uma só pessoa — ou para cada um de nós.

“Saudades” – José Calvário

Gravada em 1985 com a London Philharmonic, uma obra única que reinventou a tradição portuguesa com sofisticação orquestral. Um maestro que escreveu História em duas canções e traduziu “saudade” em música.

“Tonight She Comes” - The Cars

Um “extra” entre dois LPs, hit em 1985. Solo de guitarra de Elliot Easton, lapidado por semanas, hoje estudado como obra-prima. Um último grande êxito dos The Cars, entre a ironia, charme e brilho criativo de Ric Ocasek