Hoje estão no Causa e Efeito: Mocache Massoko, Venâncio Mondlane, Luís Nhachote, Nazário Muanambane, Bubacar Turé, Lelito Paulo Quadé, Celestino Lopes de Barros e Justino Quina.
A Guiné Equatorial está entre os países africanos com maior PIB "per capita" e é o terceiro maior exportador de petróleo de África mas vive atualmente uma profunda crise económica. Há uma semana, o governo demitiu-se em bloco, a pedido do Presidente Obiang, que atribuiu a responsabilidade da crise aos "excessivos vícios e abusos" dos membros do Executivo, muitos deles familiares do chefe de Estado. Mocache Massoko é fundador e diretor do Diário Rombe.
Venâncio Mondlane está, há cerca de 2 semanas, a realizar um périplo pela Europa. Portugal, Alemanha, Suécia e Inglaterra são os países onde vai apresentar o seu projeto eleitoral para a Presidência da República de Moçambique.
Segundo o governo moçambicano, entre 2011 e março deste ano, registaram-se 185 casos de raptos no país e pelo menos 288 pessoas foram detidas por suspeitas de envolvimento neste tipo de crime. Estes raptos movimentaram cerca de 33 milhões de dólares nos últimos 10 anos. Analiamos com Luís Nhachote, coordenador do Centro de Jornalismo Investigativo, e Nazário Muanambane, presidente da Associação Moçambicana dos Polícias.
Na Guiné-Bissau, 3 juízes que ordenaram a libertação dos suspeitos da alegada tentativa de golpe de Estado, em fevereiro de 2022, estão detidos e incomunicáveis há mais de uma semana.
Vamos analisar com Bubacar Turé, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, e Lelito Paulo Quadé, membro da coordenação da Frente Popular.
A Universidade de Cabo Verde lançou uma formação avançada para capacitar profissionais em cibersegurança. A iniciativa chama-se "SecureAcademy", nasce de uma parceira entre a instituição e uma empresa de tecnologia, e pretende colmatar a falta de trabalhadores nesta área. Celestino Lopes de Barros é o pró-reitor para as Tecnologias de Inovação e Dados da Universidade de Cabo Verde.
Na opinião da semana, Justino Quina, professor universitário, comenta os padrões de voto nas eleições autárquicas em Moçambique e defende que o poder central deve ser devolvido às estruturas locais.
