A Década de Todos os Filmes

Memórias de 1969, um ano marcado pelo Festival de Woodstock.

Num tempo de grandes “westerns”, como “A Quadrilha Selvagem”, “Easy Rider” era um fenómeno popular e Barbra Streisand cantava com Louis Armstrong em “Hello, Dolly!”. No Brasil, Glauber Rocha filmava "António das Mortes".

Em 1968, a conquista do espaço era liderada por Stanley Kubrick

No ano do impacto de “2001: Odisseia no Espaço”, o Festival de Cannes não chegou ao fim. Os Beatles apareciam em desenhos animados, com “O Submarino Amarelo”, e Jean-Luc Godard filmava os Rolling Stones em “One + One”.

“The Graduate”, com Dustin Hoffman, é um dos fenómenos de 1967

A representação da violência era discutida por causa de “Bonnie e Clyde”. Godard anunciava a agonia da sociedade de consumo em “Fim de Semana”. Jacques Demy não desistia do musical, realizando “As Donzelas de Rochefort”.

“Persona”, obra-prima de Ingmar Bergman, domina o ano de 1966

Com o seu “Masculino Feminino”, Jean-Luc Godard apresentava os “filhos de Marx e da Coca-Cola”. O italiano Michelangelo Antonioni ia a Londres rodar “Blow-up” e John Frankenheimer filmava a Fórmula 1 em “Grande Prémio”.

Julie Andrews é a estrela de 1965 graças a “Música no Coração”

Com “Pedro o Louco”, Jean-Luc Godard criava um dos títulos centrais da Nova Vaga francesa, enquanto “Doutor Jivago”, de David Lean, se destacava nas superproduções. Em Itália, Marco Bellocchio estreava-se na realização.

Foi em 1964 que as canções dos Beatles chegaram ao cinema

O ano ficou marcado por muita música, incluindo “My Fair Lady”, com Audrey Hepburn, e em França “Os Chapéus de Chuva de Cherburgo”, com Catherine Deneuve. Em Itália, o “western” tinha uma nova vedeta: Clint Eastwood.

1963 foi um ano marcante na afirmação do Cinema Novo português

Em Lisboa, Paulo Rocha filmava “Os Verdes Anos”. Nas superproduções de Hollywood, o acontecimento chamava-se “Cleópatra”, com Elizabeth Taylor e Richard Burton. Godard e Fellini observavam os bastidores do próprio cinema

Em 1962,o grande espectáculo chamava-se "Lawrence da Arábia"

A par do triunfo das superproduções de Hollywood, nasciam alguns clássicos da Nova Vaga francesa, incluindo “Jules e Jim” e “La Jetée” — 1962 foi também o ano do primeiro filme de James Bond e da morte de Marilyn Monroe.

Memórias dos filmes de 1960, ou quando nasceu o cinema moderno

1960 começa com “Psico” e “O Acossado”: Alfred Hitchcock, reinventando o “suspense”, e Jean-Luc Godard, lançando a Nova Vaga francesa: os velhos e os novos cruzavam-se, inaugurando um tempo cinematograficamente glorioso.