Cantando uma variedade de estilos musicais - doo-wop, pop, soul e disco - alcançaram o sucesso na década de 60. Muito desse êxito deveu-se à lendária equipa da Motown, Holland-Dozier-Holland, e ao coreógrafo Cholly Atkins.
Transformaram a imagem pública dos afro-americanos durante a era da luta pelos direitos civis. Foram as primeiras artistas negras da sua geração a adotar uma imagem mais feminina: maquilhagem, vestidos de festa e perucas de alta-costura, corporalizando o visual e som do "negro integrado".
Com elas, a juventude americana aprendeu sobre igualdade racial através das revistas que documentavam cada movimento de Florence Ballard, Diana Ross e Mary Wilson, as Supremes.
Não soando "branca" nem "negra", a música soava moderna e agradava a adultos e adolescentes. A sua história é retratada no musical da Broadway "Dreamgirls", adaptado para cinema em 2006.
As Supremes ajudaram a abrir caminho para futuros músicos afro-americanos e, por essa altura, em 1967, estavam no topo das tabelas nos EUA com o single "You Keep Me Hangin' On".