O jornalismo vive uma crise profunda. Em Portugal, cinquenta anos depois do 25 de abril, há despedimentos dramáticos no setor, diminuem muito as receitas e até se coloca a hipótese, como nos Açores, do governo regional pagar diretamente o salário a jornalistas.
Como chegámos aqui? O que fez com que os modelos de negócio deixassem de funcionar? No dia em que o "É ou Não É?" completa uma centena de emissões, o debate jornalístico discute a própria atividade, vista como essencial à democracia. É possível aumentar o consumo de informação, chegar a novos públicos e com isso fazer crescer as receitas? Ou está em causa a qualidade e independência das redações com salários baixos e uma precariedade sem fim à vista?
É ou não é necessário salvar o jornalismo?