O Eng. Canto Resende vai ao campo de concentração japonês de Liquiçá. À chegada recebe inúmeras queixas relativas à situação cada vez mais crítica dos que aí estão.
Reúne-se na sacristia da igreja com um grupo de portugueses e fala-lhes da situação do tenente Pires, preso em Díli e da sua debilidade física.
Dias mais tarde o Cônsul japonês Yodogawa informa-o que o tenente Pires morreu.
Na casa da Administração do Concelho de Díli, o Eng. Canto Resende, visivelmente abatido, comunica ao seu colaborador Justino, que vai demitir-se do cargo.
Entretanto em Portugal, na ilha da Madeira, dois membros da União Nacional conversam sobre a situação em Timor.
Mais tarde em Liquiçá, em Julho de 1945, dado que se prevê a iminente derrota do Japão, reina a preocupação com as represálias que os guardas do campo possam exercer.
Chega finalmente o dia 15 de Agosto, data da rendição do Japão.
O capitão Garcia de Brito que fora falar com o tenente Takeda (um homem sensível), assiste, perplexo, ao desespero dos militares japoneses. Volta a correr e, quase sem forças para falar, diz para os amigos que acabou a guerra.
Dá-se a saída dos internados do campo de Liquiçá. É a imagem do horror vivido por aqueles homens, mulheres e crianças, abandonados à sua sorte durante quase três anos de cativeiro.