19 de Fevereiro de 1942. Em Díli, em casa do deportado Carlos Cal Brandão, discute-se entre um grupo de amigos a ameaça da invasão japonesa do território, que aliás se vem a concretizar no dia seguinte.
O tenente Pires, administrador de Baucau, alerta para o poderio da máquina de guerra japonesa.
Nas montanhas o capitão Bernard Callinan, 2º Comandante da Companhia Australiana 2/2 e outros militares, que tinham tomado posições no território em Dezembro anterior, contra a vontade do Governo português, observam as movimentações da armada e da aviação dos japoneses. Concluem que sem um rádio, sem contacto com a Austrália, estarão perdidos. Finalmente, localizado um rádio, preparam uma "ação de comandos" para o obter. Ação que implicava a participação de portugueses e timorenses conhecedores do local.
Luís Jesus, um jovem timorense corajoso, oferece-se para iniciar a ação. Mas antes, no percurso até ao local, acompanhado pelo Cabo João Vieira, fala do passado de violência exercido ao longo do tempo sobre os timorenses por fazendeiros e até por governantes do território. Fala dos tempos que hão-de vir e da libertação dos timorenses.