O tenista Novak Djokovic vai representar a Sérvia nos Jogos Olímpicos Paris2024, apesar de se ter lesionado há duas semanas em Roland Garros, tendo mesmo sido operado ao joelho direito.
Os Jogos Olímpicos vão decorrer de 26 de julho a 11 de agosto, pelo que o tenista de 37 anos tem ainda pouco mais de um mês para recuperar do problema no menisco medial que o obrigou a intervenção cirúrgica em 3 de junho.
Dois dias antes, o experiente tenista tinha sido forçado a uma maratona de mais de quatro horas para recuperar de desvantagem para vencer o argentino Francisco Cerundolo em cinco sets (6-1, 5-7, 3-6, 7-5 e 6-3), na quarta eliminatória do torneio francês em terra batida, segundo Grand Slam de 2024.
Relutante a intervenções cirurgias e vacinas (recusou-se ao fármaco anti-convid-19), o sérvio atuou carregado de anti-inflamatórios, que se revelaram inúteis: ao ter de abandonar, falharia assim o embate com o norueguês Casper Ruud na ronda seguinte.
A desistência do sérvio custou ao tricampeão do torneio parisiense (2016, 2019 e 2023) e recordista de títulos do Grand Slam, com 24, a liderança do ranking, elevando o italiano Jannik Sinner a número um mundial.
“Os Jogos Olímpicos de Paris são muito importantes, sempre foram uma prioridade para mim”, disse o atleta em abril, antes do torneio de Monte Carlo.
Em Paris2024, Novak Djokovic procura uma inédita medalha de ouro, o único troféu que falta ao atleta mais titulado da história e que em Pequim2008 foi medalha de bronze.
Pouco provável será a sua recuperação para Wimbledon, outro dos quatro Grand Slam, que venceu por sete vezes, de 1 a 14 de julho.