Benfica e FC Porto, sem percalços, e Sporting, apesar do "tropeção" averbado na sua estreia na temporada passada, têm superado os encontros ocorridos em campo neutro com clubes não profissionais na Taça de Portugal de futebol.
A exceção aconteceu em outubro de 2022, quando um golo do capitão João Faria bastou para o Varzim, da Liga 3, derrotar o Sporting (1-0), num jogo transferido para Barcelos, a quase 30 quilómetros da Póvoa de Varzim, face às obras em curso no recinto alvinegro.
Pela terceira vez, os "leões" eram eliminados da Taça de Portugal por um clube integrado no terceiro escalão nacional, na sequência das suas estreias fracassadas nas edições de 1948/49, com uma derrota no terreno do Tirsense (1-2), e de 2019/20, em Alverca (0-2).
Em sentido inverso ao Varzim, Vilafranquense (0-4, em 2015/16), Loures (1-2, 2018/19), Lusitano Vildemoinhos (1-4, 2018/19), Sacavenense (1-7, 2020/21) e Leça (0-4, 2021/22) perderam com o Sporting em campo neutro desde a mudança regulamentar de 2015/16.
Benfica e FC Porto nunca vacilaram nessas condições, sendo que as "águias" só ‘caíram’ perante oposição inferior à divisão secundária na receção ao Gondomar (0-1), da quarta ronda de 2002/03, enquanto Torreense e Atlético se impuseram no recinto dos "dragões", ambos por idêntico 0-1, na quinta e quarta fases de 1998/99 e 2006/07, respetivamente.
Em terreno neutro, os lisboetas eliminaram os "terciários" Vianense (2-1, em 2015/16), 1.º Dezembro (2-1) e Real Massamá (3-0), ambos em 2016/17, Olhanense (1-0, 2017/18) e Sertanense (3-0, 2018/19), desfecho replicado pelos portuenses diante de Angrense (2-0, 2015/16), Gafanha da Nazaré (3-0, 2016/17), Lusitano de Évora (6-0, 2017/18), originário dos distritais, Coimbrões (5-0, 2019/20) e Sintrense (5-0, 2021/22), ainda no quarto nível.
Em terreno neutro, os lisboetas eliminaram os "terciários" Vianense (2-1, em 2015/16), 1.º Dezembro (2-1) e Real Massamá (3-0), ambos em 2016/17, Olhanense (1-0, 2017/18) e Sertanense (3-0, 2018/19), desfecho replicado pelos portuenses diante de Angrense (2-0, 2015/16), Gafanha da Nazaré (3-0, 2016/17), Lusitano de Évora (6-0, 2017/18), originário dos distritais, Coimbrões (5-0, 2019/20) e Sintrense (5-0, 2021/22), ainda no quarto nível.
Experiência conta 28 vezes
Desde 2015/16, os três clubes mais titulados da Taça de Portugal já visitaram emblemas não profissionais por 28 vezes, com um pleno de oito êxitos do FC Porto, sete vitórias em nove possíveis do Sporting e 10 em 11 do Benfica, que, na época passada, começou por superar o Caldas, da Liga 3, no desempate por penáltis (5-3, após 1-1 nos 120 minutos).
Antes da condicionante imposta pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no sorteio da terceira ronda, o recurso a "casas emprestadas" em encontros que envolviam um dos "grandes" era ocasional desde o início do século XXI, sem nunca ter causado surpresas.
O Benfica, recordista de troféus, com 26, comprovou o seu favoritismo aos pés de Infesta (3-0, 2001/02), Tourizense (2-0) e Leixões (2-1), em 2005/06, e Monsanto (6-0, 2009/10).
Se Oliveirense (0-2, em 2009/10) e Santa Eulália (0-1, 2012/13) "caíram" ante o FC Porto, segundo mais galardoado da prova, com 19, o Sporting, terceiro, com menos dois cetros, bateu União da Madeira (3-1) e Pinhalnovense (6-0), ambos em 2006/07, Pescadores da Costa da Caparica (4-1, 2009/10), Sporting de Espinho (5-0) e Vizela (3-2), em 2014/15.
Disfarces esta época
Os campos neutros vão estar omnipresentes na estreia dos "grandes" em 2023/24, desde logo com o campeão nacional Benfica a competir frente ao Lusitânia dos Açores, líder da Série C do Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, na sexta-feira, no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, alternativa ao Campo de São Mateus da Calheta.
No mesmo dia, o FC Porto, detentor do troféu, encara o Vilar de Perdizes, da Série A do mesmo nível, que tem jogado na condição de visitado no Complexo Desportivo Francisco Carvalho, em vez do "seu" Estádio Municipal da Lage, e manter-se-á em Chaves, mas no Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, casa do Desportivo de Chaves, da I Liga.
O Sporting entra em ação no sábado, ao discutir a terceira eliminatória da 84.ª edição da prova com o Olivais e Moscavide, do distrital de Lisboa, no Estádio José Gomes, base do primodivisionário Estrela da Amadora, em contornos semelhantes à mudança da partida entre Moncarapachense e Vitória de Guimarães para o Estádio Algarve, em Faro/Loulé.
Desde 2015/16, os três clubes mais titulados da Taça de Portugal já visitaram emblemas não profissionais por 28 vezes, com um pleno de oito êxitos do FC Porto, sete vitórias em nove possíveis do Sporting e 10 em 11 do Benfica, que, na época passada, começou por superar o Caldas, da Liga 3, no desempate por penáltis (5-3, após 1-1 nos 120 minutos).
Antes da condicionante imposta pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no sorteio da terceira ronda, o recurso a "casas emprestadas" em encontros que envolviam um dos "grandes" era ocasional desde o início do século XXI, sem nunca ter causado surpresas.
O Benfica, recordista de troféus, com 26, comprovou o seu favoritismo aos pés de Infesta (3-0, 2001/02), Tourizense (2-0) e Leixões (2-1), em 2005/06, e Monsanto (6-0, 2009/10).
Se Oliveirense (0-2, em 2009/10) e Santa Eulália (0-1, 2012/13) "caíram" ante o FC Porto, segundo mais galardoado da prova, com 19, o Sporting, terceiro, com menos dois cetros, bateu União da Madeira (3-1) e Pinhalnovense (6-0), ambos em 2006/07, Pescadores da Costa da Caparica (4-1, 2009/10), Sporting de Espinho (5-0) e Vizela (3-2), em 2014/15.
Disfarces esta época
Os campos neutros vão estar omnipresentes na estreia dos "grandes" em 2023/24, desde logo com o campeão nacional Benfica a competir frente ao Lusitânia dos Açores, líder da Série C do Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, na sexta-feira, no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, alternativa ao Campo de São Mateus da Calheta.
No mesmo dia, o FC Porto, detentor do troféu, encara o Vilar de Perdizes, da Série A do mesmo nível, que tem jogado na condição de visitado no Complexo Desportivo Francisco Carvalho, em vez do "seu" Estádio Municipal da Lage, e manter-se-á em Chaves, mas no Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, casa do Desportivo de Chaves, da I Liga.
O Sporting entra em ação no sábado, ao discutir a terceira eliminatória da 84.ª edição da prova com o Olivais e Moscavide, do distrital de Lisboa, no Estádio José Gomes, base do primodivisionário Estrela da Amadora, em contornos semelhantes à mudança da partida entre Moncarapachense e Vitória de Guimarães para o Estádio Algarve, em Faro/Loulé.