Presidente do Sporting quer chegar a jogo adiado na frente e rejeita “cabala” da PSP
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, disse esta terça-feira que o clube ‘leonino’ quer chegar em primeiro lugar ao jogo frente ao Famalicão, partida que foi adiada por falta de policiamento, rejeitando uma “cabala” da PSP.
O jogo entre o Famalicão e o Sporting, agendado para o último sábado, 03 de fevereiro, pelas 18:00, foi adiado para data a decidir devido à falta de policiamento, num contexto em que a Polícia de Segurança Pública (PSP) tem reivindicado melhores condições laborais.
Foi uma de três partidas adiadas no fim de semana, a única na I Liga, com a II Liga a ‘perder’ o Leixões-Nacional e o Feirense-Académico de Viseu, ambos no domingo.
“É conhecido que as forças de segurança, nomeadamente a PSP, estão em protestos. O Sporting teve a infelicidade de ser o primeiro ‘grande’ a jogar nesse fim de semana. A PSP teve aquela atitude de protesto e agiu com o fator surpresa”, analisou Varandas.
Segundo o dirigente, essa “infelicidade” não se repetiu nos restantes encontros porque “o Governo teve tempo de se precaver”.
“O Sporting, o Famalicão, a Liga, queriam que houvesse jogo. Não houve no dia a seguir, como dita o regulamento, porque o subintendente da PSP considerou não haver condições de garantir policiamento”, revelou o presidente.
Assim, o clube espera chegar em primeiro a esse encontro, quando este for remarcado, “seja em março, abril ou maio”.
Quanto à AG extraordinária de hoje, pelas 18:00 no Estádio José Alvalade, Varandas notou o apronto “histórico, no fim de um longo capítulo que, felizmente para os sportinguistas, terminou da melhor maneira”, no caso com a oficialização da “conversão das VMOCs em ações, permitindo ao Sporting ter 88% da SAD”.
Esta assembleia-geral extraordinária da SAD foi convocada para deliberar sobre a autorização a conceder ao conselho de administração para uma ou mais emissões obrigacionistas, até ao montante máximo global de 50 milhões de euros, entre outros assuntos.