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Seleção feminina de andebol avança no Euro2024

por Lusa
O técnico nacional enfrenta esta fase com cautela Manuel Fernando Araújo - Lusa

A seleção portuguesa feminina de andebol arranca a qualificação para o Europeu2024 perante Países Baixos e República Checa, seleções “mais fortes”, mas sem abdicar de lutar por resultados positivos, frisou o selecionador José António Silva.

Neste novo desafio, os Países Baixos e a República Checa são equipas mais fortes do que a nossa, há que assumir de forma clara, sem que isso signifique que vamos abdicar de lutar pelos resultados positivos. Acreditamos que, se conseguirmos pôr em prática a nossa forma de jogar e princípios de jogo, podemos alcançar bons resultados e obter, eventualmente, uma vitória, o que será decisivo para que a nossa grande ambição e os objetivos sejam alcançados”, assumiu o selecionador feminino, em declarações à Lusa.

Portugal defronta na quinta-feira os Países Baixos, na cidade neerlandesa de Almere, a partir das 18h30 em Lisboa, recebendo a República Checa no domingo, às 15h00, no Pavilhão Multiusos de Paredes, nas primeiras rondas da fase de apuramento.

Portugal integra o Grupo 3 da fase de apuramento para o Campeonato Europeu 2024, que, pela primeira vez, terá a presença de 24 seleções, ao invés das habituais 16, o que aumenta as possibilidades lusas de regressar à fase final, onde apenas esteve em 2008.

O que nos importa, neste momento, é pontuar, para que possamos abandonar o pote 3 e passar para o pote 2. Seria uma conquista enorme, já que nos colocaria num outro patamar e com outros adversários, o que aumentava ainda mais significativamente as nossas probabilidades de estar presentes em fases finais, seja de Europeu ou Mundial. Temos ambição de ganhar a qualquer equipa, mas, com um sorteio menos positivo, as probabilidades de surpreender serão reduzidas. A nossa grande ambição é continuar a fazer evoluir a equipa e subir no ‘ranking’, para que possamos beneficiar um pouco do estatuto e, de forma um pouco mais tranquila, abordar estas qualificações”, sublinhou.

Tendo poucos dias de preparação para esta dupla jornada de qualificação com o grupo completo, José António Silva realçou as dificuldades que esta janela temporal acarreta, apesar da “dedicação, empenho e compromisso irrepreensíveis de todas as atletas”, que, com apenas quatro treinos, procurarão disputar os jogos face a equipas “de nível superior, habituadas a presenças permanentes em fases finais”, e atletas experientes.

“Necessitávamos de mais tempo para treinar, não o temos e procuramos otimizar da melhor forma possível o tempo disponível, mas é um fator limitador para quem quer encurtar distâncias. Não há desculpas e vamos em frente com aquilo que temos. Se conseguirmos colocar em campo as nossas armas, e inibirmos as armas fundamentais dos nossos adversários, poderemos aspirar a ter resultados positivos”, apontou ainda.


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