A seleção portuguesa de voleibol feminino derrotou hoje em Nicósia a sua congénere de Chipre, por 3-0, no seu segundo jogo da fase de qualificação para o campeonato da Europa de 2023.
A Ucrânia comanda com duas vitórias, seguida por Hungria, com quatro pontos, Portugal, com três, e Chipre, ainda sem vitórias. Para chegar à fase final da competição, as lusas precisam de terminar num dos dois primeiros lugares.
Perante um adversário claramente mais fraco, bastaram 76 minutos às portuguesas para 'selar' o triunfo, perante 400 espetadores, com os parciais de 25-11, 25-22 e 25-20.
Portugal volta a jogar no domingo, em Tábor, na República Checa, 'casa emprestada' para jogos em casa da Ucrânia, que não pode jogar no seu território devido à guerra com a Rússia.
No regresso a casa, a seleção das ‘quinas’ recebe em Santo Tirso a Ucrânia e o Chipre, em 04 e 07 de setembro, respetivamente, terminando a participação com a visita à Hungria, agendada para o dia 10 de setembro.
Hugo Silva, selecionador nacional, considerou a vitória de hoje justa e esperada.
"Fizemos o que tinha de ser feito frente ao Chipre! É um resultado importante para alavancar a confiança perdida num jogo pouco conseguido da nossa parte na jornada inaugural", disse.
Agora, frente à Ucrânia, é preciso "colocar tudo em campo para ir atrás de uma difícil qualificação", antecipa.
"É muito bom para elas encontrar tamanhas dificuldades, mas, mais do que tudo, temos de acreditar que podemos lutar pelo resultado, até porque outro desfecho frente à Ucrânia que não seja a vitória não nos interessa. Neste momento, e em função das contas, só podemos pensar em ganhar”, disse ainda o selecionador nacional.
A capitã Joana Resende considera que o resultado foi uma "vitória importante para se continuar a lutar pelo objetivo, que é apurar para o campeonato de Europa".
"Entrámos bem e com uma postura responsável, perante um adversário que sabemos que tem algumas limitações e aspetos a explorar mas que exige de nós sempre foco e atenção. Depois da boa entrada no primeiro ‘set’, nos dois ‘sets’ seguintes oscilámos e cometemos mais erros. o que tornou os parciais mais equilibrados", explicou Joana Resende.
Relativamente ao jogo entre húngaras e ucranianas, não se mostrou surpreendida pelo equilíbrio entre duas seleções que considerou fortes.
"Resta-nos preparar bem o jogo de domingo contra a Ucrânia, pois é crucial para alcançarmos o nosso objetivo, para o qual temos trabalhado com tanta dedicação e afinco. Vamos lutar muito", garante.