A seleção portuguesa terminou invicta o Grupo E da fase preliminar e isolada a Ronda Principal, e cometeu a proeza de mandar mais cedo para casa as crónicas candidatas Suécia, Espanha e Noruega.
O cruzamento dos "quartos" do Mundial ditou o encontro com a Alemanha, medalha de prata nos Jogos Olímpicos Paris2024 e quarta classificada no Euro2024, que procura regressar ao lugar mais alto do pódio, que ocupou, pela última vez, em 2007.
A Alemanha foi segunda classificada no Grupo I da "main round", em Herning, perdendo apenas um dos seis jogos realizados para a tricampeã mundial Dinamarca (40-30), cada vez mais favorita a voltar a erguer o troféu.
A turma comandada por Paulo Jorge Pereira chega a esta partida com um estatuto impressionante, uma vez que ainda não perderam nenhum encontro - cinco vitórias e um empate, diante da Suécia. Exibições consistentes e de grande qualidade explicam esta caminhada, que conta com mais um capítulo importante frente a um conjunto germânico com opções para todos os gostos.
Todos os comandados de Alfred Gíslason, curiosamente, disputam a Liqui Moly Handball-Bundesliga, considerada por muitos a melhor liga do mundo. Nomes como Andreas Wolff, Johannes Golla, Renars Uscins ou Juri Knorr. A escolha é muita para uma turma que só perdeu uma partida em todo o Mundial 2025 - frente à Dinamarca.
O último nome no lote de jogadores, sublinhe-se, assume especial importância, pois esteve em dúvida devido à sua condição física. O central do Rhein-Neckar Lowen tem lidado com alguns problemas físicos devido a uma lesão - não disputou os últimos dois embates contra Itália e Tunísia -, mas estará recuperado e a 100 por cento para tentar travar uma equipa com a confiança no máximo.
A primeira meia-final do Mundial tem já protagonistas e será disputada entre a vice campeã mundial e detentora do título europeu França e a anfitriã Croácia, que, na terça-feira, em Zagreb, afastaram, respetivamente, o Egito (34-33) e a Hungria (31-30).