A avançada Ana Borges assumiu que uma eventual qualificação para o Mundial2023 feminino de futebol “só ia meter Portugal onde merece estar”, na antevisão ao duelo com a Bélgica, da primeira ronda do "play-off" de apuramento.
Caso seja utilizada frente às belgas, Ana Borges chegará à 150.ª internacionalização na formação das quinas, um marco que, com um triunfo, significará mais um passo rumo ao objetivo de uma presença num Mundial, a finalizar uma longa carreira da jogadora.
“São todos momentos importantes, desde a primeira até à 150.ª (internacionalização). Estar presente num Mundial seria, se calhar, o finalizar de uma carreira na seleção no mais alto patamar. É o que nos falta e é lá que queremos estar”, reforçou Ana Borges, que atua no Sporting.
Mesmo sabendo do potencial belga, a jogadora, de 32 anos, salientou a capacidade de Portugal para 'sorrir' no final: “Sabemos da responsabilidade que temos e do potencial da Bélgica, sabemos que estamos no início dos campeonatos, mas, se fizermos o que nos é pedido e estivermos ao nosso nível, teremos todos os motivos para ser felizes”.
A equipa das quinas recebe na quinta-feira a Bélgica, a partir das 18h00, no Estádio do Vizela, na primeira ronda do "play-off" continental de apuramento para o Mundial2023.
Em caso de triunfo, a seleção portuguesa enfrenta a Islândia na segunda ronda, em 11 de outubro, também a partir das 18h00, em Paços de Ferreira, num jogo em que, caso também vença, qualifica-se para o Mundial2023 se for uma das duas melhores (pontos na fase de grupos, com primeiro, terceiro, quarto e quinto, e segunda ronda do 'play-off').
Caso consiga o apuramento, mas como o pior dos apurados, Portugal seguirá para um "play-off" intercontinental, na Nova Zelândia, que ditará as derradeiras três vagas, com China Taipé, Tailândia, Camarões, Senegal, Papua Nova Guiné, Haiti, Panamá, Chile e Paraguai.
A fase final do próximo Campeonato do Mundo realiza-se na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto de 2023.