Morreu no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Ourém. Diogo Castelino Alvim estava internado nessa unidade devido a infecção com H1N1. Tinha 49 anos.
"O Dr. Diogo Alvim faleceu cerca das 13:00, no Hospital Curry Cabral, onde estava internado desde a última semana de Agosto, após ter contraído a gripe A (H1N1)", disse à Agência Lusa o candidato do CDS-PP à Assembleia Municipal de Ourém, Nuno Prazeres.
Já esta tarde, em conferência de imprensa, a direcção clínica do Curry Cabral confirmou a morte de um homem de 49 anos, sem no entanto querer revelar a sua identidade. "A causa da morte foi pneumonia pelo vírus H1N1", disse a directora clínica do Curry Cabral, Conceição Loureiro."O doente em causa estava internado nesta unidade desde o dia 25 de Agosto com um quadro de pneumonia viral com insuficiência respiratória grave e falência multiorgânica", explicou Conceição Loureiro. "Desde o primeiro dia que este doente mantinha um prognóstico muito reservado, estando ventilado".
O director da Unidade de Cuidados Intensivos do Curry Cabral, Luís Mourão, esclareceu que este paciente não tinha nenhum outro problema de saúde.
Outra doente com H1N1 está a melhorar
A direcção clínica do Curry Cabral informou ainda nesta conferência de imprensa que "também internada na unidade de cuidados intensivos do hospital" está uma "doente com 32 anos" com "infecção pelo vírus H1N1".
Esta mulher está internada desde o dia 18 de Agosto com "um quadro de insuficiência respiratória grave e com necessidade de ventilação mecânica até há dias", disse a directora clínica.
"Actualmente já não está nem sedada nem dependente de ventilação assistida". Conceição Loureiro acrescentou que "esta doente nunca registou um quadro de falência multiorgânica".
O Hospital Curry Cabral teve internados seis doentes com gripe A desde Abril. Quatro já tiveram alta clínica.
Presente na conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Ana Jorge, disse que "a ocorrência de mortes devido à infecção com o H1N1 é esperada" mas reafirmou que as medidas que estão a ser tomadas são as adequadas e vão manter-se.