O piloto belga Thierry Neuville (Hyundai i20) chega à última prova do campeonato, o Rali do Japão, com 25 pontos de vantagem na liderança, e a cinco do título, mas com o espetro de derrotas anteriores na memória.
Já o piloto belga, de 36 anos, foi cinco vezes segundo classificado, em 2013, 2016, 2017, 2018 e 2019.
A derrota em 2018 foi a mais dolorosa, pois chegou à derradeira prova, na Austrália, a apenas três pontos do líder, o francês Sébastien Ogier (Ford Fiesta), cedendo à pressão de abrir a pista. Um furo no primeiro dia e um despiste contra uma árvore no terceiro e último colocaram-no fora de prova e da luta pelo título, que acabou nas mãos de Ogier pela sexta vez consecutiva.
Agora, Neuville, chega a esta fase da temporada mais folgado e mais maduro, numa superfície do seu agrado.
“O objetivo é trazer para casa o título de pilotos e ajudar a equipa a assegurar o de construtores (que discute com a Toyota)”, anteviu o piloto belga, navegado por Martijn Wydaeghe.
Com duas vitórias este ano (Monte Carlo e Grécia), as mesmas de Tänak (Sardenha e Centro Europeu), Neuville precisa de pelo menos cinco pontos, dos 30 em disputa, que podem chegar de diversas formas.
O diretor desportivo da equipa, o francês Cyril Abiteboul, garante que vai apoiar os dois pilotos na luta pelo título, até porque já tem a garantia de que o mundial de pilotos ficará, pela primeira vez, com a marca sul-coreana.
A prova terá 302 quilómetros, divididos por 21 especiais.