Jornal Os Ridículos - Hemeroteca de Lisboa
A primeira restrição surge a 30 de Novembro de 1914, num decreto que proíbe a publicação de notícias relativas ao movimento das forças militares portuguesas:
Passados dois anos, surgem decretos-lei a restringir cada vez mais as notícias.
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3 dias depois de a Alemanha declarar guerra a Portugal - começa a censura.
Com o argumento do estado de guerra, a censura permitia apreender periódicos ou outros impressos, e escritos ou desenhos publicados.
Passadas duas semanas falava-se já de ‘censura preventiva’ a qual iria eliminar a divulgação de “boato ou informação capaz de alarmar o espírito público ou de causar prejuízo ao Estado quer à sua segurança interna quer externa.” E ainda “se fizer afirmação ofensiva da dignidade ou do decoro nacional”. Debaixo deste chapéu caberia praticamente tudo, mas a imprensa resistia aos espaços em branco.
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Desde o início da guerra o preço do papel quase que triplicara (de 83 réis para 2 tostões), o que já de si colocava a imprensa em risco, e levou mesmo alguns jornais a terem de interromper a sua publicação.
Jornal O Século – Hemeroteca de Lisboa
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Outros sendo impressos eram impedidos de circular.
Outros sendo impressos eram impedidos de circular.
Algumas caricaturas passavam, alguns comentários cáusticos também – menos a censura por parte dos jornalistas a quem liderava a censura: um professor de equitação.
Os vários jornais pronunciaram-se ainda sobre a “censura preventiva”, antes de o lápis azul entrar em acção.
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Jornal A Lucta
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