O secretário de Estado norte-americano encontrou-se com o secretário-geral da NATO, numa altura em que a Administração de Joe Biden procura consolidar o apoio à Ucrânia antes de Donald Trump regressar à Casa Branca. À margem de uma visita à sede da NATO, em Bruxelas, Antony Blinken comentou o envolvimento da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia e defendeu a exigência de "uma resposta firme".
O chefe da diplomacia dos EUA garantiu também que a Administração de Joe Biden vai trabalhar até ao último dia para manter a ajuda à Ucrânia porque o futuro do papel de Washington é incerto.
De acordo com o secretário-geral da NATO, não é só a Coreia do Norte que está a ajudar a Rússia. A China apoia a Rússia no “esforço de guerra” contra a Ucrânia e o Irão está a fornecer armas, pagas por Moscovo.“Desta forma [a Rússia] ajuda o Irão a continuar os
seus esforços para desestabilizar o Médio Oriente e não só”, sublinhou
Mark Rutte.
O secretário-geral da Aliança Atlântica apelou ainda a um aumento da despesa com a defesa dos países europeus. Mark Rutte agradeceu o empenho e o trabalho de Antony Blinken que sublinhou a urgência em “encontrar parcerias”.
A Presidência de Biden termina a 19 de janeiro e o dia seguinte marca o regresso de Donald Trump à Casa Branca. Tendo em conta que, no primeiro mandato como presidente dos EUA (2017-2021), Trump ameaçou retirar o país da NATO, ninguém quer arriscar o que 2025 vai mostrar ao mundo. Até porque o presidente eleito passou aA NATO tem “muito trabalho pela frente”, alertou o secretário de Estado norte-americano. campanha presidencial a prometer terminar rapidamente com a guerra da Rússia, sem esclarecer como.
Depois do encontro com o secretário-geral da NATO, Antony Blinken vai encontrar-se com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, com o Comandante Supremo da Aliança Atlântica na Europa, General Christopher Cavoli, com representantes da União Europeia e também com o secretário britânico de Relações Exteriores, David Lammy, em Bruxelas.
Tópicos