Tânger Corrêa: "Portugal está a apertar menos as regras" de imigração
Foto: Pedro A. Pina - RTP
O cabeça de lista do Chega ao Parlamento Europeu tem sido crítico da entrada desregulada de migrantes em Portugal. Em entrevista à RTP, António Tânger Corrêa resume: "Se cumprirmos a legislação em vigor temos o problema resolvido".
Tânger Corrêa admite que não é possível fechar as fronteiras, mas considera que se deve impedir a entrada de migrantes até que a situação se resolva.
Alerta para a situação de "cerca de 400 mil imigrantes" em Portugal que vivem "em condições muito precárias" e considera que Portugal não está a "apertar" com as regras como outros países do espaço Schengen.
Nesta entrevista à RTP, Tânger Corrêa afirmou que não se considera um político de extrema-direita. "Extrema-direita é um conceito distorcido", afirma. Quando ao futuro grupo político do Chega em caso de eleição, sublinha que nada está ainda decidido.
Compromete-se apenas a apoiar um candidato à presidência da Comissão Europeia que combata a corrupção e a imigração sem regras, sendo que certamente não irá apoiar Ursula von der Leyen.
Quanto à eventual eleição de António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu, Tânger Corrêa diz que o Chega "à partida" votará contra, mas que irá procurar conhecer junto do primeiro-ministro "o que quer fazer diferente" na Europa. Reconhece, no entanto, que "não seria um mau candidato, objetivamente".
O candidato do Chega foi também entrevistado no 360 da RTP onde abordou o plano que tem com norte-americanos para a defesa e a economia de Portugal, a guerra na Ucrânia, as eleições norte-americanas e a proximidade com teorias da conspiração, entre outros temas.
