Sondagem da Universidade Católica. Maioria vê governo da AD apoiado por partidos à direita como melhor solução para o país
A maioria acredita que um Governo apoiado pelo PSD, CDS, PPM e outros partidos à direita seria o melhor para o país como resultado das eleições de 10 de março. De acordo com a sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público, um executivo apoiado pelo PS e partidos à esquerda é a segunda opção preferida.
Por outro lado, 23% dos participantes consideram um Governo apoiado pelo PS e partidos à esquerda a melhor solução para Portugal. O Bloco de Esquerda é o mais referido (19%), seguido da CDU (12%), do Livre (6%) e do PAN (4%).
Quinze por cento dos entrevistados preferem, por seu lado, um Governo apoiado por PS e PSD, enquanto 11% acreditam no sucesso de um Governo de maioria absoluta liderada pelo PSD e apenas 8% numa maioria absoluta do PS.Portugueses não acreditam em maioria absoluta
E, se não houver uma maioria absoluta, quem deve governar? Para 53% dos portugueses inquiridos, deve ser o “partido mais votado”. Para os restantes 41% que responderam à questão, deve ser “quem conseguir apoio maioritário no Parlamento”.
Daqueles que disseram ter intenção de votar na AD, foram 64% os que disseram preferir o partido com mais votos e 32% os que escolheram quem conseguir apoio maioritário.
Já entre os que tencionam votar no PS, as respostas foram equilibradas: 48% em ambas as opções.
Ficha técnica
Este inquérito foi realizado pelo CESOP Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro de 2024. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1192 inquéritos válidos, sendo 45% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 32% da região Norte, 20% do Centro, 32% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 5% do Algarve, 2% da Madeira e 3% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base nos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 30%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1192 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 3917 pessoas. De entre estas, 1192 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.