O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, apresentou a demissão ao primeiro-ministro. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já aceitou a exoneração do secretário de Estado Adjunto proposta pelo chefe do Governo, António Costa.
Miguel Alves está no centro de uma polémica relacionada com a anterior função como presidente da Câmara de Caminha.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já aceitou a exoneração do secretário de Estado Adjunto proposta pelo chefe do Governo, António Costa.
A nota da Presidência foi divulgada cerca de meia hora depois de o gabinete do primeiro-ministro, António Costa, ter comunicado a demissão de Miguel Alves.
O pedido de demissão foi enviado por Miguel alves esta tarde a António Costa, onde refere que, "face à acusação deduzida pelo Ministério público, e mesmo não tendo conhecimento dos seus termos e pressupostos, entendo não estarem reunidas as condições que permitam a minha permanência no Governo de Portugal".
Em causa está um adiantamento de 300 mil euros em rendas a um empresário para a construção de um Centro de Exposições Transfronteiriço em Caminha, obra que ainda não saiu do papel apesar de o contrato-promessa entre promotor e autarquia ter sido assinado em 2020.
Também esta tarde foi noticiado pelo jornal Observador que Miguel Alves foi também visado num processo extraído da Operação Teia, que tem a ver com a “sociedade Mit - Make it Happen, Lda. que realizou contratos com a Câmara Municipal de Caminha entre abril de 2015 e julho de 2016”.