Face ao pedido de exoneração de Marco Capitão Ferreira do cargo de secretário de Estado da Defesa Nacional, o deputado da Iniciativa Liberal Rodrigo Saraiva veio esta sexta-feira afirmar que o problema “é de António Costa, que não aprende nem se arrepende”. Por sua vez, o PSD acusa o Governo de não se "livrar dos casos e casinhos".
Rodrigo Saraiva assinalou o que descreveu como uma “teia de corrupção no âmbito do Ministério da Defesa”, frisando que o seu partido foi o primeiro a questionar o Executivo sobre os contratos que envolvem o secretário de Estado demissionário. Rodrigo Saraiva sublinha que se trata de “um trabalho com uma minúcia técnica muito grande. A aquisição de material militar”.
PSD defende que Capitão Ferreira deve ir ao Parlamento
O PSD também defende que Marco Capitão Ferreira vá ao Parlamento e acusa o Governo de não se conseguir “livrar dos casos e casinhos”.
“A demissão veio a comprovar o estado a que chegou o país. Um Governo que não é capaz de se desenvincilhar de todos estes casos. E incapaz de governar”, afirmou o deputado Jorge Paulo Oliveira. Para o PSD, “a circunstância da demissão do secretário de Estado não dispensa o escrutínio de todos os factos que estão sob suspeita”.
“Este caso é de um governo que não se consegue desenvincilhar dos casos e dos casinhos e incapaz de se focar nos problemas do país”, acrescentou o deputado social-democrata.
O partido vai aguardar pela próxima quarta-feira, a data marcada para a audição de Marco Capitão Ferreira na comissão parlamentar de Defesa Nacional, e “se essa audição não se realizar o PSD irá, naturalmente, pedir explicações à atual ministra da Defesa”.
O PSD também defende que Marco Capitão Ferreira vá ao Parlamento e acusa o Governo de não se conseguir “livrar dos casos e casinhos”.
“A demissão veio a comprovar o estado a que chegou o país. Um Governo que não é capaz de se desenvincilhar de todos estes casos. E incapaz de governar”, afirmou o deputado Jorge Paulo Oliveira. Para o PSD, “a circunstância da demissão do secretário de Estado não dispensa o escrutínio de todos os factos que estão sob suspeita”.
“Este caso é de um governo que não se consegue desenvincilhar dos casos e dos casinhos e incapaz de se focar nos problemas do país”, acrescentou o deputado social-democrata.
O partido vai aguardar pela próxima quarta-feira, a data marcada para a audição de Marco Capitão Ferreira na comissão parlamentar de Defesa Nacional, e “se essa audição não se realizar o PSD irá, naturalmente, pedir explicações à atual ministra da Defesa”.
Ventura espera que exoneração não seja “desculpa”
André Ventura afirma que Mário Ferreira “estava sem quaisquer condições de governabilidade desde a história da quadruplicação de despesas do hospital militar de Belém e desde a polémica contratação de Alberto Coelho”.
“É curioso e ao mesmo tempo degradante que o Governo continue a enrolar-se nestes casos”, criticou o líder do Chega esta sexta-feira. Foi aprovado um requerimento do Chega para que Marco Ferreiro seja ouvido e preste esclarecimentos no Parlamento sobre um contrato assinado com a direção-geral de Recursos da Defesa, antes de assumir funções no Executivo. Ventura anunciou que foi acrescentado um pedido para que que a ministra da Defesa preste também esclarecimentos sobre esta matéria.
O líder do Chega disse esperar que esta demissão não tenha como objetivo impedir que Marco Ferreira vá ao Parlamento prestar esclarecimentos.
André Ventura afirma que Mário Ferreira “estava sem quaisquer condições de governabilidade desde a história da quadruplicação de despesas do hospital militar de Belém e desde a polémica contratação de Alberto Coelho”.
“É curioso e ao mesmo tempo degradante que o Governo continue a enrolar-se nestes casos”, criticou o líder do Chega esta sexta-feira. Foi aprovado um requerimento do Chega para que Marco Ferreiro seja ouvido e preste esclarecimentos no Parlamento sobre um contrato assinado com a direção-geral de Recursos da Defesa, antes de assumir funções no Executivo. Ventura anunciou que foi acrescentado um pedido para que que a ministra da Defesa preste também esclarecimentos sobre esta matéria.
O líder do Chega disse esperar que esta demissão não tenha como objetivo impedir que Marco Ferreira vá ao Parlamento prestar esclarecimentos.
Questionário é “história para adormecer crianças”
Já o Bloco de Esquerda considera que “a demissão do secretário de Estado era o desfecho previsível depois daquilo que veio a público”.
“Estamos a falar de um membro do Governo que recebeu um contrato quando ainda não era membro do Ministério da Defesa”, recebendo “por um contrato de cinco dias 61 mil euros”, frisou Joana Mortágua em declarações aos jornalistas.
Para a bloquista, trata-se de “uma sucessão de casos que só podia levar à demissão, porque este tipo de suspeitas não pode recair sobre um membro do Governo”.
O BE tira deste episódio três conclusões. A primeira delas é que “o questionário que o senhor primeiro-ministro impôs aos membros do Governo, dizendo que era a solução para a sucessão de casos e casinhos, era uma história para adormecer crianças”.
“Esse questionário obviamente não resolve o problema de fundo, que é a existência destes casos e de governantes que estão envolvidos nestes casos”, insistiu. A segunda conclusão, segundo Mortágua, é que a “sistemática contratação externa, em outsourcing, de gabinetes de advogados, de consultoria, de estudos técnicos, não só desqualifica o Estado como é o terreno perfeito para este tipo de contratos e assessorias que depois se vêm a revelar pouco transparentes”.
“A última conclusão é política e tem a ver com o Governo. Um Governo que está envolvido em permanente gestão de casos e casinhos, de portas giratórias – como é o caso – e de permanentes suspeitas, está demasiado distraído para governar o país”, acrescentou.
Por seu turno, o deputado do PCP João Dias considera que a demissão de Capitão Ferreira "peca por tardia". Os comunistas recordam que o partido tem criticado casos de "cargos que se perpetuam no Ministério da Defesa Nacional e que muitas vezes não abonam a favor da efetiva boa gestão".
Também o PCP considera que a audição do ex-secretário de Estado na comissão de Defesa, agendada para a próxima semana, deve manter-se.
Já o Bloco de Esquerda considera que “a demissão do secretário de Estado era o desfecho previsível depois daquilo que veio a público”.
“Estamos a falar de um membro do Governo que recebeu um contrato quando ainda não era membro do Ministério da Defesa”, recebendo “por um contrato de cinco dias 61 mil euros”, frisou Joana Mortágua em declarações aos jornalistas.
Para a bloquista, trata-se de “uma sucessão de casos que só podia levar à demissão, porque este tipo de suspeitas não pode recair sobre um membro do Governo”.
O BE tira deste episódio três conclusões. A primeira delas é que “o questionário que o senhor primeiro-ministro impôs aos membros do Governo, dizendo que era a solução para a sucessão de casos e casinhos, era uma história para adormecer crianças”.
“Esse questionário obviamente não resolve o problema de fundo, que é a existência destes casos e de governantes que estão envolvidos nestes casos”, insistiu. A segunda conclusão, segundo Mortágua, é que a “sistemática contratação externa, em outsourcing, de gabinetes de advogados, de consultoria, de estudos técnicos, não só desqualifica o Estado como é o terreno perfeito para este tipo de contratos e assessorias que depois se vêm a revelar pouco transparentes”.
“A última conclusão é política e tem a ver com o Governo. Um Governo que está envolvido em permanente gestão de casos e casinhos, de portas giratórias – como é o caso – e de permanentes suspeitas, está demasiado distraído para governar o país”, acrescentou.
Por seu turno, o deputado do PCP João Dias considera que a demissão de Capitão Ferreira "peca por tardia". Os comunistas recordam que o partido tem criticado casos de "cargos que se perpetuam no Ministério da Defesa Nacional e que muitas vezes não abonam a favor da efetiva boa gestão".
Também o PCP considera que a audição do ex-secretário de Estado na comissão de Defesa, agendada para a próxima semana, deve manter-se.