Rui Rio venceu a segunda volta das diretas do PSD com 53,02% dos votos, derrotando o ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que teve 46,98%. Os resultados foram anunciados pelo conselho de jurisdição nacional do partido.
Rui Rio renovou assim o mandato como presidente do PSD. No discurso de vitória, o líder do PSD disse que "conta com todos" os que forem leais para tabalhar "com estabilidade e lealdade". Recusou a ideia de um PSD partido preferindo realçar que este será o "momento para marcar a unidade".
"Encaro esta vitória com satisfação, orgulho e, acima de tudo, com sentido de responsabilidade. Fez hoje um ano que o Conselho Nacional do PSD votou pela estabilidade, ao votar contra a minha destituição. Hoje, os militantes do PSD voltaram a votar pela estabilidade ao votar pela manutenção da atual liderança. Espero que, a partir de hoje, possamos trabalhar com estabilidade e lealdade", disse.
"Encaro esta vitória com satisfação, orgulho e, acima de tudo, com sentido de responsabilidade. Fez hoje um ano que o Conselho Nacional do PSD votou pela estabilidade, ao votar contra a minha destituição. Hoje, os militantes do PSD voltaram a votar pela estabilidade ao votar pela manutenção da atual liderança. Espero que, a partir de hoje, possamos trabalhar com estabilidade e lealdade", disse.
No discurso aos militantes num hotel do Porto, Rio disse querer, a partir de hoje, "com o PSD, começar a ganhar o país", observando que "houve um momento para se marcar as diferenças", mas começa agora a ocasião "para marcar a unidade".
Mas logo acrescentou que "uma coisa" é o presidente do PSD "querer a unidade e dar passos nesse sentido" e "outra coisa é os outros quererem". "Aí não consigo fazer milagres".
Rui Rio garantiu aos militantes do PSD que no congresso do partido vai apresentar uma "lista própria" ao Conselho Nacional, porque há dois anos a tentativa de "unidade" com o opositor, então Pedro Santana Lopes, "não correu bem". "Relativamente ao congresso (o 38.º, marcado para 07, 08 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo), vou ceder a todos os que se zangaram comigo por ter feito unidade com Pedro Santana Lopes, que não correu bem. Desta vez, há uma lista própria e os congressistas vão votar", disse, em resposta aos jornalistas na sala de um hotel do Porto onde fez o discurso de vitória nas eleições diretas do partido.
Segundo os resultados anunciados no sábado à noite pelo Conselho de Jurisdição Nacional, com 40 secções por apurar, Rui Rio alcançou 53,02% dos votos (16.420 votos) e Montenegro 46,98% (14.547).A diferença entre os dois, que na primeira volta tinha sido de 2.409 votos encurtou-se para menos de dois mil (1.873, de acordo com os números provisórios), e situou-se nos seis pontos percentuais, mais curta do que a que Rio conseguiu há dois anos frente a Pedro Santana Lopes (a disputa ficou então nos 54-46%).
Depois de dois anos de muita tensão interna, a avaliação do que será a futura unidade do PSD marcou os discursos de análise dos resultados dos dois candidatos.
Luís Montenegro, que só a meio do discurso saudou a vitória do "companheiro" Rui Rio, defendeu ser importante que "o PSD tenha paz e tranquilidade", mas considerou que é responsabilidade de todos "contribuir para acabar com uma cultura de fação, de divisões insustentáveis e agressividades intoleráveis".
"Esta unidade começa precisamente na liderança e no líder, quero desejar que o Dr. Rui Rio tenha a capacidade de devolver esta unidade ao nosso PSD", afirmou, pedindo-lhe que tenha a capacidade de "interpretar" os resultados eleitorais nacionais e internos. O antigo líder parlamentar do PSD avisou ainda que não vale a pena anunciarem a sua morte política - seria uma notícia "manifestamente exagerada" - e assegurou que não abdica de dar o seu contributo no congresso.
Luís Montenegro, que só a meio do discurso saudou a vitória do "companheiro" Rui Rio, defendeu ser importante que "o PSD tenha paz e tranquilidade", mas considerou que é responsabilidade de todos "contribuir para acabar com uma cultura de fação, de divisões insustentáveis e agressividades intoleráveis".
"Esta unidade começa precisamente na liderança e no líder, quero desejar que o Dr. Rui Rio tenha a capacidade de devolver esta unidade ao nosso PSD", afirmou, pedindo-lhe que tenha a capacidade de "interpretar" os resultados eleitorais nacionais e internos. O antigo líder parlamentar do PSD avisou ainda que não vale a pena anunciarem a sua morte política - seria uma notícia "manifestamente exagerada" - e assegurou que não abdica de dar o seu contributo no congresso.
C/ Lusa