O 39.º congresso do PSD começa esta noite com a intervenção do presidente reeleito, Rui Rio, que chega a Santa Maria da Feira relegitimado pela terceira vitória consecutiva em eleições diretas desde que assumiu o cargo, em 2018.
No texto, que Rio apresentou aos militantes no final de novembro no âmbito da campanha interna para as eleições diretas e que será votado no sábado no congresso, refere-se que o PSD “está em condições de governar Portugal”, a mês e meio das legislativas de 30 de janeiro.
Na moção, Rio - que tem admitido ser desejável um entendimento com o PS para a viabilização de eventuais governos minoritários que saiam das legislativas de um ou de outro partido - defende que “importa construir uma nova maioria sem linhas vermelhas, assente no diálogo e no compromisso, à esquerda ou à direita, cujo único limite será a da moderação, do respeito pelas instituições constitucionais e a do superior interesse nacional”.
Na quinta-feira, Rio anunciou já as suas escolhas para "cabeças de lista" aos órgãos nacionais do partido, com Nuno Morais Sarmento - que já tinha anunciado a saída da Comissão Política - a encabeçar a lista para o Conselho de Jurisdição Nacional contra o atual presidente Paulo Colaço, enquanto o histórico militante Pedro Roseta irá substituir Paulo Rangel como o primeiro nome na lista oficial ao conselho nacional.
Paulo Mota Pinto mantém-se como o candidato à presidência da mesa do congresso e José Silvano como secretário-geral.