Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, reage assim ao chumbo às alterações ao decreto-lei do governo que previam a contagem integral do tempo de serviço congelado aos professores. O responsável sindical considerou que António Costa fez chantagem e que "a chantagem resulta" no imediato. No entanto, Nogueira disse que isso no futuro "paga-se caro". "O PS e o Governo vão pagar caro. Até muito caro", reforçou.
João Dias da Silva, da FNE, assumiu que "não conseguimos nesta legislatura" a contagem integral do tempo de serviço, mas marcou já a posição dos professores perante o próximo Governo, ao frisar que vão continuar a luta.
O líder da FNE considerou ainda que vão "desmontar as mentiras" que têm sido apresentadas quanto ao impacto e operacionalidade da contagem total do tempo de serviço, bem como quanto a acusações de privilégio da classe.