Presidente da República vinca que "ninguém pode substituir vontade popular"
A menos de 24 horas de abrirem as urnas para que os eleitores participem e votem para as Legislativas, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem aos portugueses, vincando que "ninguém pode substituir a vontade popular". Comparando a situação nacional e internacional destas eleições e das anteriores, que aconteceram em 2022, o presidente da República lembrou que é nos momentos de mais incerteza e insegurança que "importa mais votar".
“Terminou ontem um longo período pré-eleitoral e eleitoral, que permitiu congressos e convenções, eleição ou confirmação de líderes, apresentação de programas (…), além de ampla difusão de pessoas e posições”.
“Tudo para motivar e mobilizar a decisão dos portugueses. Tudo com a certeza que ninguém (…) pode substituir ou sequer condicionar o sentido final da vontade popular”.
Fazendo uma comparação, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que é possível identificar o que dominou tanto as eleições de 2022 como as de 2024.
Nas anteriores, as preocupações eram três: “duas claramente expressas, outra tratada à meia voz”, referindo-se à recuperação económica e aos efeitos que a covid-19 deixou em Portugal e ainda o “agravamento das tensões internacionais”, tendo a guerra na Ucrânia começado 24 dias depois da Eleições Legislativas em Portugal.
“Hoje, as três grandes preocupações são muito semelhantes às de 2022: duas expressas, uma terceira pensada por todos mas falada por muito poucos”, continuou.
As duas preocupações expressas, segundo o presidente da República, são a “urgência de acelerar a recuperação da economia - sacrificada pela guerra em 2022”-, os efeitos do compasso de espera “provocado pelas guerras” na Ucrânia e no Médio Oriente e ainda a preocupação com o que se passará “lá fora este ano e nos anos seguintes”, como nas eleições europeias ou nas norte-americanas, ou a economia global.
“Em tempos assim, nos quais as guerras vieram relançar guerras económicas e sociais, que esperaríamos ultrapassadas pelo fim da pandemia, é nesses tempos que importa mais votar”, vincou.
Recordando que se aproximam as comemorações do 25 de Abril, Marcelo afirmou que se fecha “um ciclo de meio século da nossa história”.
“Abre-se outro, com novos desafios, novas exigências, novas ambições. Mas sempre com os mesmos valores: democracia, liberdade e igualdade”, acrescentou.
Admitindo que “os tempos lá fora são difíceis” e que isso afeta “cá dentro”, o chefe de Estado voltou a repetir que “nesses tempos, baixar os braços é sempre a pior solução”.
“Porque um voto desperdiçado, quando mais fazia falta, nunca é compensado por outro voto mais tarde”, sublinhou. “Porque só o vosso voto decide. Só o vosso voto escolhe. Só o vosso voto é a palavra final. Não é a vontade de mais ninguém no nosso país. É a vossa vontade, é o vosso voto”.
Continuando a apelar ao voto, dirigindo-se aos portugueses, Marcelo disse que este era o momento de dar “nova vida em estabilidade e em segurança à nossa liberdade, à nossa igualdade, à nossa democracia”.
“Apelo ao vosso voto, a pensar no vosso futuro, no futuro dos vossos filhos e dos vossos netos. A pensar no futuro de Portugal”, concluiu.
“Abre-se outro, com novos desafios, novas exigências, novas ambições. Mas sempre com os mesmos valores: democracia, liberdade e igualdade”, acrescentou.
Admitindo que “os tempos lá fora são difíceis” e que isso afeta “cá dentro”, o chefe de Estado voltou a repetir que “nesses tempos, baixar os braços é sempre a pior solução”.
“Porque um voto desperdiçado, quando mais fazia falta, nunca é compensado por outro voto mais tarde”, sublinhou. “Porque só o vosso voto decide. Só o vosso voto escolhe. Só o vosso voto é a palavra final. Não é a vontade de mais ninguém no nosso país. É a vossa vontade, é o vosso voto”.
Continuando a apelar ao voto, dirigindo-se aos portugueses, Marcelo disse que este era o momento de dar “nova vida em estabilidade e em segurança à nossa liberdade, à nossa igualdade, à nossa democracia”.
“Apelo ao vosso voto, a pensar no vosso futuro, no futuro dos vossos filhos e dos vossos netos. A pensar no futuro de Portugal”, concluiu.