Marcelo Rebelo de Sousa acredita que é cedo para falar sobre a crise política provocada na Madeira pela moção de censura ao executivo de Miguel Albuquerque, apresentada pelo Chega.
"Depois quererá certamente falar com o presidente da República e depois veremos a evolução dos acontecimentos", afirmou.
Para explicar a sua reticência em comentar a crise política madeirense, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou também que, "qualquer opinião do presidente da República durante um processo parlamentar em curso que culmina na votação de uma moção de censura", acaba por "condicionar ou pressionar a decisão" e por em causa a "autonomia da Madeira".
O PS-Madeira anunciou esta tarde que vai votar a favor da moção de censura do Chega. Já o presidente do Governo Regional da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, garante que não se demite.
O Chega justificou a moção com o facto de quatro dos oito membros do executivo madeirense serem arguidos em investigações em curso. O PS lembrou que o próprio Albuquerque é acusado de corrupção, passiva e ativa.