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Praça do Município - Albufeira

por Mário Antunes

Foto: Cristina Santos, Antena1

O drama do desemprego e a resposta social em Albufeira são as questões prioritárias para as oito listas candidatas à Câmara.

O concelho algarvio de Albufeira enfrenta uma grave crise social e económica desde o início da pandemia. A Covid 19 afetou sobretudo o turismo, sector que é o motor económico do Algarve e em particular de Albufeira. O desemprego no concelho cresceu mais nestes dois últimos anos do que no pior momento da crise financeira em 2013. No ano passado, a taxa de desemprego média subiu aos 17 por cento, comparativamente a pouco mais de 5 por cento no total do país. 

O drama do desemprego e a resposta social são as questões prioritárias no município, no entender das oito listas candidatas à Câmara de Albufeira, duas delas constituídas por movimentos independentes. José Carlos Rolo, o atual presidente encabeça a lista da coligação Ser Albufeira que integra PSD, CDS e PPM. Desidério Silva, que em 2012 renunciou ao cargo de líder do executivo camarário, para presidir ao Turismo do Algarve, procura voltar ao cargo agora no Movimento Independente por Albufeira. Ricardo Clemente, economista e atual vereador, é o candidato do PS. Candidatam-se ainda Mónica Caldeira pelo PAN, Abel Zua pelo Movimento Albufeira Prometida, Nelson Trindade da CDU, Tomás Cavaco do Bloco de Esquerda e Raquel Rodrigues pelo Chega.

O repórter Mário Antunes percorreu praias, hotéis, lojas e restaurantes em Julho, mês típico da chamada época alta, e ouviu relatos de empresários à beira do desespero. Agosto e este mês de Setembro, trouxeram alguma recuperação, com o alívio das restrições impostas pela pandemia e o aumento da procura turística, mas não o suficiente para debelar a crise. 
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