Foto: Manaure Quintero, Reuters
Portugal reconhece Nicolás Maduro e o seu governo como as autoridades de facto na Venezuela. O Governo explica, que é à luz do direito internacional que é com estas instituições que vai dialogar como acontece agora com o diferendo da TAP. Apesar disso reconhece Juan Guaidó como a personalidade capaz de desencadear um novo processo eleitoral.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do ponto de vista prático e formal, as actuais instituições venezuelanas são as únicas com quem Portugal pode dialogar, nomeadamente para resolver o diferendo com a TAP.
Já no plano exclusivamente político, Juan Guaidó é reconhecido como o auto-proclamado presidente interino e presidente da Assembleia Nacional.
Além do custo operacional que significa para a TAP a suspensão dos voos para Caracas, há um custo político que o Governo português se esforça por resolver, até porque há perto de um milhão de luso-descendentes a residir na Venezuela.
A TAP está a reencaminhar os passageiros que voavam para Caracas para outras companhias aéreas.