À entrada do Conselho Nacional do PSD, Paulo Rangel não quis anunciar a sua candidatura à liderança do partido. O dirigente social-democrata criticou Rui Rio por sugerir um condicionamento do calendário para as directas no partido àquilo que vier a ser a votação do OE 2022.
À entrada para o Conselho Nacional do PSD, Paulo Rangel escusou-se a confirmar a sua candidatura, dizendo que é uma questão que tratará primeiro perante os conselheiros nacionais, mas recordou que já tinha dito que haveria um dia para tratar do processo eleitoral. "O dia é a partir do começo do Conselho Nacional", disse.
Questionado sobre a proposta que a direção irá levar a votos para adiar a marcação de diretas e do Congresso - previstas na ordem de trabalhos da reunião de hoje -, Rangel salientou que foi a direção que marcou este calendário.
"Se agora se queixa do calendário, só dela se pode queixar. Por mim, qualquer que seja a decisão do Conselho Nacional, estou tranquilo, não tenho medo nem receio de nenhuma data", disse.
No entanto, acrescentou, que seria "estranho que o PSD ponha nas mãos do dr. António Costa o seu próprio calendário interno, o supremo privilégio de escolher data de eleições" no partido.
"Isto para mim não é normal, mas se o Conselho Nacional entender que deve ser essa a opção, eu estarei tranquilo e totalmente disponível para aceitar essa data", afirmou.
Na quarta-feira à noite, Rui Rio apelou ao Conselho Nacional, que está reunido hoje em Lisboa, que não marque já as diretas e o Congresso - como estava previsto e com uma proposta de calendário enviada horas antes pela própria direção (diretas em 04 de dezembro e congresso em janeiro) - e só o faça depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado é ou não aprovado.
Questionado sobre a proposta que a direção irá levar a votos para adiar a marcação de diretas e do Congresso - previstas na ordem de trabalhos da reunião de hoje -, Rangel salientou que foi a direção que marcou este calendário.
"Se agora se queixa do calendário, só dela se pode queixar. Por mim, qualquer que seja a decisão do Conselho Nacional, estou tranquilo, não tenho medo nem receio de nenhuma data", disse.
No entanto, acrescentou, que seria "estranho que o PSD ponha nas mãos do dr. António Costa o seu próprio calendário interno, o supremo privilégio de escolher data de eleições" no partido.
"Isto para mim não é normal, mas se o Conselho Nacional entender que deve ser essa a opção, eu estarei tranquilo e totalmente disponível para aceitar essa data", afirmou.
Na quarta-feira à noite, Rui Rio apelou ao Conselho Nacional, que está reunido hoje em Lisboa, que não marque já as diretas e o Congresso - como estava previsto e com uma proposta de calendário enviada horas antes pela própria direção (diretas em 04 de dezembro e congresso em janeiro) - e só o faça depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado é ou não aprovado.
(c/ Lusa)