PAN destaca currículo de Amadeu Guerra mas lamenta que partidos não tenham sido ouvidos

por Lusa

O PAN destacou hoje o currículo do futuro procurador-geral da República, apesar de não reconhecer "uma visão reformista da justiça" a Amadeu Guerra, mas lamentou que os partidos não tenham sido envolvidos na escolha.

"É um nome associado não só ao combate à corrupção, a grandes processos de combate à corrupção, à evasão fiscal e até mesmo na proteção de crianças e jovens. Em termos curriculares parece ter o conhecimento necessário", afirmou a deputada única e porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas no parlamento.

A deputada lamentou que o Governo, "mais uma vez, tenha optado por não envolver as demais forças políticas" e não tenha havido "uma maior transparência no processo de nomeação" e espera de Amadeu Guerra "um mandato mais próximo e mais dialogante com a população e com as demais forças políticas" em relação à ainda titular do cargo, Lucília Gago.

"Luís Montenegro tem que ter consciência que tem um governo minoritário e que seria importante para a Justiça em Portugal e para o grande combate à corrupção, à grande criminalidade e à evasão fiscal haver aqui também uma maior cooperação com as mais forças políticas para percebemos que reformas é que poderão estarem vistas pelo nome indicado", disse.

A porta-voz do PAN destacou ainda a escolha de uma mulher para liderar o Tribunal de Contas, e agradeceu ao ainda titular do cargo José Tavares pela "colaboração que sempre pautou com as instituições, em particular com a Assembleia da República".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou hoje, sob proposta do Governo, Amadeu Guerra como procurador-Geral da República, informou hoje através de uma nota da Presidência.

Na mesma nota, informa-se que a cerimónia de posse terá no lugar no Palácio de Belém, no próximo dia 12 de outubro, um dia depois do final de mandato da atual procuradora, Lucília Gago.

Também sob proposta do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa nomeou Filipa Urbano Calvão como presidente do Tribunal de Contas, que sucede no cargo a José Tavares, que tomará posse no mesmo dia que Amadeu Guerra, uma hora antes.

 

 

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