Na véspera de os partidos com assento parlamentar serem recebidos pelo Governo para uma primeira ronda de negociações sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, o PS reafirma a disponibilidade para negociar e, inclusive, para cedências em larga escala.
"O PS estando na oposição - e não lhe competindo apresentar o Orçamento do Estado - está disponível, desde logo, para ceder em inúmeros aspetos. O Orçamento do Estado nunca será o Orçamento do PS", assinalou, no programa Entre Políticos, o deputado socialista João Torres.
O dirigente nacional do PS insiste que, além da disponibilidade para dialogar, o partido avança para as negociações sem "linhas vermelhas", mas sublinha: "Isso não nos pode impedir de criticar, do ponto de vista político, medidas socialmente muito injustas".
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"Eu diria que nada do que foi dito ontem [durante o debate do Estado da Nação] coloca obstáculos a uma negociação e aprovação da proposta de Orçamento do Estado", diz, na Antena 1, o deputado.
E acrescenta: "[O debate] Foi o momento de fazer um primeiro balanço da governação. E, o Governo já tem alguns resultados para apresentar".
Declarações de Alexandre Poço e de João Torres na edição desta semana do programa "Entre Políticos", que contou ainda com a participação de Rita Matias, deputada do Chega, e de António Filipe, deputado do PCP.
Um programa com edição do jornalista João Alexandre, que pode ouvir em Podcast aqui